GeralPós jogo: Palmeiras 1 x 1 Vasco-RJ

Pós jogo: Palmeiras 1 x 1 Vasco-RJ

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Empate só serviu para ajudar o rival Corinthians na busca pelo título. Para o Palmeiras, propriamente dito, ajudou bem pouco. Ainda são necessários alguns pontos para se livrar do rebaixamento.

O Palmeiras insiste em nos fazer passar vergonha. Nesta quarta-feira, com gol de Luan, o Palmeiras arrancou um empate com o Vasco e deixou o Corinthians mais vivo do que nunca na liderança e bem próximo do título. Para o Palmeiras, foi apenas um ponto. Se tivesse sido competente desde o início e não estivesse correndo riscos de rebaixamento, o Verdão poderia entregar o jogo tranquilamente e prejudicar o rival. Sempre lembrando do jogo da “doce derrota”, quando eles entregaram para o Flamengo e nos prejudicaram. Nada mais justo do que agir da mesma maneira.

O jogo

Felipão optou por três volantes, deixando Chico no banco. Nenhuma preocupação com a jogada aérea do Vasco. E foi justamente essa jogada que matou o Palmeiras logo aos 3 minutos: após escanteio, Deola saiu muito mal e Dedé abriu o placar. 1 a 0 Vasco.

Com o gol, o Palmeiras melhorou. Começou a ter mais posse de bola, trocava passes, por mais que a maioria deles fossem errados. O Palmeiras definitivamente dominou o jogo e encurralou o Vasco, apoiando pelas laterais e contando com a velocidade de Luan, mesmo que todo torto. Com muita dificuldade na criação – Patrick esteve muito mal na partida – o jeito era apostar em Marcos Assunção. O volante mandava todas as bolas para a área, e Fernando Prass começou à correr sérios riscos. Porém, da mesma forma que Assunção assustava, também escancarava na postura defensiva. Diego Souza quase ampliou de cabeça. Boa defesa de Deola.

Para o segundo tempo, o técnico vascaíno, Cristóvão Borges, armou um meio campo mais defensivo, não permitindo mais as avançadas pelo setor. Com isso, Felipão teve que mexer: colocou Dinei no lugar de Ricardo Bueno e Pedro Carmona no lugar de Patrick. Apenas com Carmona na marcação, a situação piorou bastante para o Palmeiras, que definitivamente não conseguia criar.

Mas foi Luan que empatou o jogo: após bate rebate, a bola sobrou para ele estufar as redes, sozinho. 1 a 1. O jogo, então, tomou outra dinâmica. Carmona deu mais dinamismo ao jogo, enquanto Dinei parecia um vaso de flores plantado na defesa carioca. Praticamente com um à menos na marcação, o Vasco se lançou aos contra ataques e por muito pouco não fez o segundo, terceiro, quarto…

E assim o Palmeiras ajudou o rival alvinegro na busca do quinto título da história. Para o Palmeiras, mesmo, vantagem alguma. Se tivesse competência desde o início, talvez essa situação seria bem diferente, e mais uma vez nos livraríamos de ser a piadinha da vez. Agora vão aparecer trocentos torcedores com a bandeira de luta, falando que era para o Palmeiras vencer mesmo e pensar em si. Será que esses torcedores frequentam os estádios e são sócios do Palmeiras, visando alguma mudança? Os parâmetros precisam mudar, as ideias precisam ser alteradas. Com o Corinthians campeão, mais uma vez vamos sacramentar o clube alviverde como a terceira – senão a quarta – força da capital. Afina, até a Portuguesa foi campeã este ano, por mais que seja da Série B. E se os lusitanos levantarem um Paulistão, empatarão conosco em títulos no século XXI: Meu Deus!

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 1 VASCO

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 16 de novembro de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Carlos Berkenbrick (Fifa-SC) e Kleber Lucio Gil (SC)
Cartões Amarelos: Thiago Heleno e Pedro Carmona (Palmeiras); Dedé e Renato Silva (Vasco)
Gols: PALMEIRAS: Luan, aos 18 minutos do segundo tempo
VASCO: Dedé, aos quatro minutos do primeiro tempo

PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, João Vitor (Chico), Marcos Assunção, Patrik (Pedro Carmona) e Luan; Ricardo Bueno (Dinei)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton, Allan (Diego Rosa), Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Élton); Eder Luis (Bernardo)
Técnico: Cristóvão Borges

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