GeralPós jogo. Coritiba 1 x 1 Palmeiras

Pós jogo. Coritiba 1 x 1 Palmeiras

PARTICIPE DO CANAL PALMEIRAS ONLINE NO WHATSAPP

Com muitos desfalques, Palmeiras consegue bom empate no Paraná.

Por Alexandre Righetti

O Palmeiras conseguiu empatar em Curitiba, apesar dos inúmeros desfalques, graças a boa marcação e as boas defesas do goleiro Bruno.

O jogo

Mesmo com dez desfalques por lesões e suspensões, o técnico Luiz Felipe Scolari surpreendeu na escalação – e nem ficou no banco de reservas, já que estava suspenso. O lateral-esquerdo Fernandinho, que já foi meia no início da carreira, foi deslocado para o meio-campo e formou um trio que, apesar dos nomes no diminutivo, deu um trabalho gigantesco à defesa do Coritiba. Pelo lado esquerdo do ataque, Fernandinho fez ótima parceria com Juninho e Mazinho – este último ele já conhecia dos tempos de Oeste de Itápolis.

Não demorou para dar certo. Logo aos cinco minutos, depois de boa jogada do trio, Mazinho encontrou outro diminutivo na área: Betinho. O autor do gol do título da Copa do Brasil, que se sente à vontade no Couto Pereira, fez o trabalho de pivô e deixou Patrik livre para finalizar de canhota, mesmo sendo destro: 1 a 0. Belo presente para o aniversariante do dia, que completou 22 anos nesta quinta. Campeão nacional no estádio há uma semana, o Palmeiras mais uma vez complicava a vida do Coxa.

Embolado no meio-campo, o time de Marcelo Oliveira custou a se armar pelo chão. Nos primeiros 20 minutos depois do gol, só bolas aéreas, todas devidamente afastadas pela defesa palmeirense. Na única que passou pelos zagueiros, Pereira cabeceou e fez o gol no rebote, mas tudo isso em posição de impedimento. O jogo começou a fluir quando Rafinha deixou de se esconder e resolveu ir para cima da marcação.

O Palmeiras ainda usava sua válvula de escape com Juninho, Mazinho e Fernandinho, sempre. Mas o Coxa passou a ter mais a bola nos pés, empurrando o rival para sua própria área. Aí, sim, boas chances apareceram com naturalidade. O problema para o Coritiba é que outro carrasco da Copa do Brasil vestia a camisa 1: Bruno. Uma bicicleta de Emerson e uma cabeçada à queima-roupa de Éverton Costa consagraram o goleiro no primeiro tempo.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou igual, enquanto Marcelo Oliveira, para evitar que seu time permanecesse na zona de rebaixamento, colocou Lincoln e Anderson Aquino nos lugares de Willian Farias e Lucas Mendes. A tônica do jogo foi a mesma, com o Coritiba dominando a partida e sempre tentando o empate, enquanto o time paulista  buscava o contra-ataque.

No meio da etapa final, o Coritiba chegou a colocar uma bola no travessão de Bruno num chute à distância. No rebote, a bola ainda ficou em um bate-rebate, para o desespero do torcedor coxa-branca. De tanto insistir, o time da casa acabou conseguindo o empate. Anderson Aquino desviou cruzamento de Thiago Primão e tirou as chances de defesa de Bruno.

A alternativa palmeirense foi promover a reestreia de Obina, que não havia feito nenhum coletivo com o grupo. Logo no primeiro lance, ele driblou dois zagueiros e sofreu a falta. Na batida, Felipe buscou o ângulo direito e só não comemorou porque Vanderlei fez bela defesa.

FICHA TÉCNICA

Coritiba 1 x 1 Palmeiras

Local: Couto Pereira, Curitiba (PR)
Data/Hora: 19/07/2012 – 21h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA-MG)
Auxiliares: Thiago Gomes Brígido (CE) e Celso Luiz da Silva (MG)

Cartões Amarelos
CORITIBA: Lucas Mendes, Everton Ribeiro, Pereira e Lincoln
PALMEIRAS: Wellington, Juninho e Mazinho
Cartões Vermelhos
CORITIBA: Pereira

GOLS: Patrik, 5’/1°T(0-1); Anderson Aquino, 22’/2°T(1-1)

CORITIBA: Vanderlei; Ayrton, Émerson, Pereira e Lucas Mendes (Anderson Aquino); Willian Farias (Lincoln), Junior Urso, Rafinha e Everton Ribeiro; Robinho e Everton Costa (Thiago Primão).
Técnico: Marcelo Oliveira.

PALMEIRAS: Bruno; Artur, Wellington, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, Fernandinho, Patrik e Daniel Carvalho (Felipe); Mazinho (João Denoni) e Betinho (Obina).
Técnico: Flávio Murtosa (interino).

Palmeiras sai na frente, Coxa empata, e rivais continuam mal no Brasileirão

Na reedição da final da Copa do Brasil, poucas emoções no 1 a 1 no Couto Pereira. Paulistas seguem na zona da degola, e paranaenses estão perto

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba

  • o nome do jogo

    Bruno

    Com grandes defesas no primeiro tempo e outras duas no segundo, o goleiro evitou a derrota e segurou a pressão do Coxa. Partida para se afirmar.

  • deu certo

    canhotos

    Surpresa na escalação, o lateral Fernandinho foi deslocado para a meia e fez bom trio de canhotos com Mazinho e Juninho. Verdão levou perigo pela esquerda.

  • lance capital

    22 do 2º tempo

    Após martelar atrás do gol de empate, Coxa chegou com bela cabeçada de Anderson Aquino. Time pressionou e mandou no fim, mas empate persistiu.

Nem parece que há uma semana os rivais Coritiba e Palmeiras decidiam a Copa do Brasil em um Couto Pereira lotado, efervescente, cheio de festa. Nesta quinta-feira, no reencontro após o título da equipe paulista, os times se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro e ficaram no empate em 1 a 1 – ambos continuam mal na disputa por pontos corridos. Um jogo bem sem graça, daqueles que não ficarão marcados por muito tempo. O pontinho ganho para cada lado ficou de bom tamanho.

O Coxa saiu atrás, pressionou no segundo tempo e conseguiu o prêmio com um gol de Anderson Aquino. Pouco para quem jogava em casa e queria uma “vingança” do time que lhe tirou o título da Copa do Brasil. Com oito pontos, a equipe de Marcelo Oliveira continua sob risco, bem perto da zona da degola.

O Palmeiras, que teve a reestreia de Obina no fim do jogo, abriu o placar com Patrik, logo no início, e parecia não sentir tanta falta dos dez desfalques por lesões e suspensões – cinco deles titulares. O vacilo foi ter recuado no segundo tempo. O resultado leva a equipe de Luiz Felipe Scolari aos sete pontos, ainda na zona de rebaixamento do campeonato, mas uma posição acima do Bahia, que perdeu do Fluminense. Felipão, aliás, assistiu ao jogo das tribunas, já que estava suspenso.

Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Náutico no domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Barueri. No mesmo dia, o Coritiba vai até Salvador enfrentar o Bahia, às 18h30m, em Pituaçu.

Patrick, Betinho e Emerson Coritiba x Palmeiras (Foto: Daniel Castellano / Ag. Estado)Coritiba e Palmeiras continuam mal das pernas no Brasileirão (Foto: Daniel Castellano / Ag. Estado)

Um trio de canhotinhos

Mesmo com dez desfalques por lesões e suspensões, o técnico Luiz Felipe Scolari surpreendeu na escalação – e nem ficou no banco de reservas, já que estava suspenso. O lateral-esquerdo Fernandinho, que já foi meia no início da carreira, foi deslocado para o meio-campo e formou um trio que, apesar dos nomes no diminutivo, deu um trabalho gigantesco à defesa do Coritiba. Pelo lado esquerdo do ataque, Fernandinho fez ótima parceria com Juninho e Mazinho – este último ele já conhecia dos tempos de Oeste de Itápolis.

Não demorou para dar certo. Logo aos cinco minutos, depois de boa jogada do trio, Mazinho encontrou outro diminutivo na área: Betinho. O autor do gol do título da Copa do Brasil, que se sente à vontade no Couto Pereira, fez o trabalho de pivô e deixou Patrik livre para finalizar de canhota, mesmo sendo destro: 1 a 0. Belo presente para o aniversariante do dia, que completou 22 anos nesta quinta. Campeão nacional no estádio há uma semana, o Palmeiras mais uma vez complicava a vida do Coxa.

Embolado no meio-campo, o time de Marcelo Oliveira custou a se armar pelo chão. Nos primeiros 20 minutos depois do gol, só bolas aéreas, todas devidamente afastadas pela defesa palmeirense. Na única que passou pelos zagueiros, Pereira cabeceou e fez o gol no rebote, mas tudo isso em posição de impedimento. O jogo começou a fluir quando Rafinha deixou de se esconder e resolveu ir para cima da marcação.

O Palmeiras ainda usava sua válvula de escape com Juninho, Mazinho e Fernandinho, sempre. Mas o Coxa passou a ter mais a bola nos pés, empurrando o rival para sua própria área. Aí, sim, boas chances apareceram com naturalidade. O problema para o Coritiba é que outro carrasco da Copa do Brasil vestia a camisa 1: Bruno. Uma bicicleta de Emerson e uma cabeçada à queima-roupa de Éverton Costa consagraram o goleiro no primeiro tempo.

+ Palmeiras