Palmeiras perde de goleada e deixa a Copa Sulamericana 2012 nas oitavas.
Por Thiago Gomes
O Palmeiras perdeu de 3 a 0 do Millonarios, na altitude de Bogotá, e foi eliminado da Copa Sulamericana 2012. O resultado poderia até ser maior, se não fosse a incompetência dos colombianos. Ainda assim, o placar elástico aponta mais um fracasso da gestão Tirone/Frizzo.
O jogo
Gilson Kleina optou por um meio campo muito ofensivo, com Daniel Carvalho, Mazinho, Tiago Real e Patrick. Na marcação, só Márcio Araújo. A expectativa era de que Barcos recebesse muitas bolas para finalizar. Mas isso não ocorreu, de fato.
O time colombiano pressionou muito desde o início. Rentería, que não jogou a primeira partida, fez a diferença e deixou a dupla de zaga confusa.
Aos 33, o adversário abriu o placar: Cosme fez ótima jogada e cruzou. Rentería viu Ortiz chegando e deixou a bola passar. O jogador bateu, Bruno ainda esbarrou, mas não evitou. 1 a 0 Millonarios.
O goleiro Bruno ainda teve chance de fazer grande defesa, evitando um placar mais elástico na primeira etapa.
Para o segundo tempo, Kleina colocou Luan no lugar de Mazinho e Obina no lugar de Daniel Carvalho. Quando o Palmeiras esboçava uma reação, Leandro Amaro cometeu pênalti infantil, convertido por Rentería. 2 a 0 Millonarios.
Com vantagem numérica e classificatória no placar, o Millonarios jogou toda pressão para o Palmeiras. Aí começaram os problemas: Luan, nervoso, não conseguiu fazer nada. Obina, muito mal posicionado, não tinha chance de escapar pela zaga e meio campo colombiano. E Barcos, isoladíssimo, voltava para buscar o jogo. Mas, sozinho, não rolou.
Mesmo sem armador ajudando, Barcos quase marcou aos 25, quando driblou dois jogadores e chutou forte.
Aos 31, o golpe final: Candelo, que estava muito bem na partida, achou Ochoa nas costas da zaga. A bola veio quicando, ele dominou e chutou forte. Sem chance alguma para o goleiro palmeirense: 3 a 0 Millonarios.
Para tentar alguma reação, o Palmeiras precisava tentar marcar um gol. Naquela altura, um gol valeria a disputa por pênaltis. Kleina optou por Betinho no lugar de Patrick. Mas, em dois lances, Betinho levou amarelo e vermelho, consecutivamente, e prejudicou ainda mais o time.
Sem qualquer organização técnica ou tática, o Palmeiras partiu para o ataque. Mas os colombianos catimbaram bastante, manteram a posse de bola e comemoraram muito a classificação para as quartas de final da Sulamericana.
Enquanto isso, o Palmeiras escancara as suas fragilidades e deixa um enorme ponto de interrogação para as próximas rodadas do Brasileirão. A última missão do ano, então, resume-se na fuga pelo rebaixamento. Sábado, contra o Internacional, em Porto Alegre, Kleina contará com os retornos de Assunção, Henrique e Maurício Ramos.
