GeralDesafeto de Pescarmona, Valdivia sonha ficar e torce pela reeleição de Nobre

Desafeto de Pescarmona, Valdivia sonha ficar e torce pela reeleição de Nobre

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Meia teve diversos atritos com o então diretor de futebol entre 2010 e 2011, e escancarou a sua torcida para a eleição do fim de novembro no clube.

Valdivia não votará na eleição do fim de novembro para a presidência do Palmeiras, mas deixou clara a sua torcida pela permanência de Paulo Nobre. Pensando em ficar no clube (seu contrato é válido até agosto de 2015) e disposto até a conversar para fazer um vínculo por produtividade, o meia minimizou os atritos que teve com Wlademir Pescarmona, candidato de oposição, porém espera a sequência da atual gestão.

– Aqui me sinto reconhecido, tenho o carinho da torcida, dos que aqui trabalham, e pensar um pouco no que vai ser a eleição da presidência, se no momento tivemos problemas, não vejo porque sair se hipoteticamente o Pescarmona for presidente. Quem for presidente tem que vir e fazer o melhor para o clube. O mais importante é a história do clube, devolver as alegrias da torcida – falou o jogador.

– Torço pelo êxito do clube, e se o Pescarmona vier, tem que pensar assim também, não em apequenar o clube, ou que tem uma briga particular ou pendente comigo. Mas eu torço para que o Paulo ganhe – acrescentou.

Pescarmona foi diretor de futebol entre o fim de 2010 e início de 2011 no Verdão, e no período cansou de trocar farpas com o chileno. Além de críticas públicas ao time e ao jogador, o atual candidato enviou uma cartilha de recomendações para as férias do camisa 10, que se incomodou com o ato.

Apesar da vontade de permanecer, Valdivia não sabe qual será seu futuro, uma vez que mesmo Nobre aceitou vendê-lo ao Al-Fujairah (EAU) em julho, e a transferência apenas não ocorreu pela falta de acerto entre o jogador e o clube asiático. Uma transferência na janela de fim de ano não é descartada por Valdivia, que apenas se recusa a jogar em um rival do Verdão.

– Eu não sei ainda se no final do ano alguma pode me tirar do Palmeiras. Até porque todas as declarações da nossa diretoria é de que não tem jogador inegociável e que depende da oferta para o Palmeiras analisar se é bom vender. Comigo não é diferente. Mas isto de pular o muro, como vocês dizem, é difícil para mim. Guardo muito respeito ao Palmeiras, apesar de tudo aquilo que vocês falam de amor e ódio. Para mim seria difícil, por estes que sentem amor e ódio. Seria difícil – completou o jogador, que não descarta abaixar o salário para ficar.

– Se o presidente decidir que quer renovar comigo, vamos sentar para conversar dos termos. Se tiver de entrar no caso da produtividade, chegando o momento virei aqui como sempre vim e falarei. Os primeiros a saber serão vocês – completou.

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