Atual presidente, candidato à reeleição, pede ajuda para conselheiros convencerem sócios no pleito de novembro.
O Palmeiras enfrenta a reta final das eleições presidenciais, desta vez de forma direta onde os sócios terão direito de votar.
Cerca de 10 mil sócios estão capacitados para atuar no pleito. Associados com mais de três anos de título podem votar e, por isso, a estratégia dos candidatos é tentar convencer o maior número possível para ter sucesso nas urnas.
Paulo Nobre promoveu uma “pizzada” na semana passada para conselheiros. Cerca de 130 estiveram presentes e puderam ouvir as palavras do presidente. Resumidamente, Nobre falou sobre um time sem “loucuras” e que a austeridade financeira vai continuar imperando no clube. Serão contratações pontuais, já que a grande maioria dos presentes acharam a equipe de boa para ótima.
Nobre também comentou com alguns conselheiros sobre a mudança no departamento de futebol. José Carlos Brunoro, atual diretor executivo, não deverá ter seu contrato renovado com o clube. Omar Feitosa também não. Rodrigo Caetano, que trabalha como gerente de futebol no Vasco, está apalavrado com o Alviverde e deve assumir, caso Nobre vença as eleições.
O curioso é que Wlademir Pescarmona, candidato da oposição, usou as dependências do clube para mostrar seu plano de governo duas semanas atrás. Pescarmona e seu grupo bancaram pizzas, cervejas e refrigerantes na pizzaria do próprio Palmeiras. Já Paulo Nobre, que é presidente do clube, preferiu se organizar e mostrar suas intenções fora da casa alviverde.
Pescarmona é muito mais assíduo que Nobre na sede social do Palmeiras. Os próprios sócios comentam sobre isso. O atual presidente anda aparecendo mais para tentar angariar alguns votos, mas é frequentemente cobrado pela posição do time na tabela de classificação do Brasileiro 2014.
