GeralPalmeiras utiliza Flamengo para negociar com a Adidas

Palmeiras utiliza Flamengo para negociar com a Adidas

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Parceria com a fornecedora de material esportivo acontece desde 2010.

Um dos pontos mais importantes que a diretoria do Palmeiras tenta resolver antes das eleições presidenciais é a negociação com a Adidas, fornecedora de material esportivo para a equipe. O vínculo atual se encerra em dezembro deste ano e ainda existem algumas divergências entre o clube e a empresa. O presidente Paulo Nobre quer uma valorização da marca do time.

O contrato atual é considerado muito ruim para o clube, na opinião de conselheiros e alguns membros da diretoria. O contrato começou em 2010 e foi assinado pelo ex-presidente Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo. O clube recebeu R$ 17 milhões até 2013 e, nesta temporada, por ser ano de centenário, o valor subiu para R$ 19 milhões. A indignação dos palmeirenses é que o Fluminense, que em todas as pesquisas mostra ter uma torcida menor e consome menos, recebe R$ 20 milhões por temporada. Nestes valores não são contados a quantia gasta pela Adidas no fornecimento do uniforme.

Uma carta na manga dos palmeirenses é o fato de o clube ser o quinto que mais vende camisas da marca em todo o mundo, atrás apenas de Real Madrid, Milan, Chelsea e Bayern de Munique. O fato de ter sido lançado vários novos modelos neste ano, para comemorar o centenário, impulsionou as vendas.
O sonho de Paulo Nobre é conseguir fechar um acordo que se aproxime do pomposo contrato recebido pelo Flamengo, que arrecada cerca de R$ 30 milhões por temporada em um contrato de 10 anos, além de um aumento nos investimentos do material esportivo.

Além da questão financeira, os dois lados do negócio reclamam da visibilidade. O Palmeiras acredita que a empresa poderia distribuir mais material para ser vendido nas lojas. A camisa amarela, que fazia referência à seleção brasileira, por exemplo, fez tanto sucesso que muitos torcedores reclamaram de dificuldade para comprá-la. A Adidas acha que o clube deveria ter trabalhado mais o marketing e a marca nas ações para celebrar o centenário.

Embora Paulo Nobre bata o pé e não abra mão de aumentar os valores, um ponto joga contra o Palmeiras. Algumas empresas sondaram o clube, mas nenhuma chegou com proposta e disposta a assumir o posto da Adidas, de fato. A Under Armour, empresa inglesa que está chegando ao Brasil, e a Puma foram algumas das que sondaram, mas o interesse não foi adiante.

Apesar das contradições, os dois lados acreditam em um final feliz, já que, na somatória, os dois estão felizes com a parceria. A ideia é renovar o contrato por mais duas temporadas e a intenção é deixar tudo bem encaminhado, mas a assinatura do novo acordo seria feita só depois da eleição presidencial do clube, marcada para 29 de novembro.

NOBRE REFORÇADO

Luiz Carlos Granieri, que tentou se candidatar na eleição do Palmeiras, mas não passou pelo filtro dos conselheiros, resolveu apoiar Nobre na disputa contra Wlademir Pescarmona. O conselheiro alega que as suas ideias são mais parecidas com as do atual mandatário do que o oposicionista.

Na prática, Granieri pode levar poucos votos para Paulo Nobre, mas a expectativa é que a disputa seja bem equilibrada, por isso o apoio é considerado bem-vindo. Essa será a primeira eleição em que os sócios do Palmeiras poderão votar.

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Fonte: Esporte Interativo

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