GeralPescarmona promete parcerias e já garante, ao menos, R$ 30 milhões

Pescarmona promete parcerias e já garante, ao menos, R$ 30 milhões

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Wlademir Pescarmona não tem as condições financeiras de Paulo Nobre, que bancou cerca de R$ 150 milhões para o clube em menos de dois anos de gestão, mas o candidato da oposição nas eleições deste sábado se apega a parcerias. Já garante ter R$ 30 milhões prontos para investimentos no futebol caso vire presidente.

O oposicionista, que chamou a atenção como diretor de futebol no fim de 2010 ao se desentender com Valdivia, concedeu entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva respondendo as mesmas 19 perguntas feitas a Nobre. Em todas elas, fez questão de criticar e se mostrar contrário ao atual mandatário.
Com o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo como candidato a primeiro vice-presidente, Pescarmona se mostra mais solícito a receber ajuda de fora e anuncia o apoio de um grupo de empresários para o fundo que poderá chegar a R$ 80 milhões só para 2015, além de estar com acordos para patrocinadores.

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Gazeta Esportiva: Por que o sócio deve votar no senhor para presidir o Palmeiras?
Wlademir Pescarmona: Temos uma proposta melhor. Queremos fazer as parcerias que o Paulo Nobre não fez e alavancar recursos de fora, juntamente com o professor Belluzzo e um grupo de empresários. Vou olhar para o clube social, que ficou dois anos largado, infelizmente, e precisa de muita coisa, principalmente nos dois prédios negociados com a WTorre. Tem que ter um carinho muito especial, sou uma pessoa que frequenta o clube, conheço as necessidades do clube. E minha aliança política é com o pessoal da União Verde Branca e o professor Belluzzo, que simplesmente trouxe a maior parceria de todos os tempos no Brasil, a Parmalat. E, como presidente, foi obrigado a pagar R$ 43 milhões de impostos atrasados para que hoje pudéssemos ter o estádio reformado. Veja a diferença entre as pessoas que cada candidato está envolvido.

Gazeta Esportiva: Como o senhor avalia os principais aliados e as propostas do seu oponente?
Wlademir Pescarmona: O Paulo Nobre é inseguro e contraditório. Uma contradição é a grande austeridade: o time base tem quatro pratas da casa, quatro contratações anteriores à sua gestão e três ou quatro que ele trouxe, então para que contratar 37 jogadores e pagar uma folha salarial de R$ 10 milhões? E ainda tem a briga com a WTorre, que ele acusa de estar ganhando mais do que o clube, mas ele se recusou a ser sócio do estádio. A mudança de opinião para dispensar e, agora, querer renovar com Valdivia e Wesley… São situações que preocupam, porque ele é uma pessoa indecisa. E tem como principal aliança política o Mustafá Contursi, que é o pai dele. O Mustafá rebaixou o time em 2002 e em 2012 apoiou o Tirone, que rebaixou de novo. O Mustafá é aquela história do bom e barato que fica ruim e caro. Aconteceu no passado e está acontecendo hoje.

Gazeta Esportiva: Qual é a sua avaliação sobre a temporada do centenário?
Wlademir Pescarmona: O Paulo Nobre cansou de declarar que não era refém do centenário e acabou ficando refém da segunda divisão. Navegou em águas tranquilas em 2013 com a Série B, que foi uma baba, e poderia ter se programado para 2014, mas não o fez. Começou pelo técnico. Todos nós sabíamos que o Gilson Kleina seria demitido assim que perdesse duas ou três partidas importantes. Depois, trouxe um estrangeiro que não era de todo ruim, mas veio no momento errado: outra falta de planejamento. Aí acaba contratando o Dorival Junior, que pegou uma pedreira e está se virando como doido. E teve outros casos tremendos. Trouxe em 2013, por exemplo, o (diretor executivo José Carlos) Brunoro, um profissional fora do mercado.

Gazeta Esportiva: Qual é a principal diferença das eleições diretas?
Wlademir Pescarmona: É difícil, porque é a primeira vez que vai acontecer. Antigamente, com as eleições pelo Conselho Deliberativo, já sabíamos mais ou menos o que aconteceria. Agora, não sabemos quantos sócios vão votar. Existe a imagem de que o clube foi abandonado nesse período, mas também tem sócios que não frequentam o clube e são sócios por causa do futebol.

Gazeta Esportiva: Como melhorar o programa de sócio-torcedor?
Wlademir Pescarmona: O plano é bom, interessante e alavanca recursos, que é o principal. Mas existem algumas coisas que devemos rever. Há uma empresa terceirizada que fica com 30% do que se arrecada, sendo que o Palmeiras hoje tem um departamento de cobrança que cuida de cerca de 35 mil sócios e, bem treinado, poderia fazer o Avanti também sem nos obrigar a despender desses 30%. Outra coisa gravíssima é que o cadastro está com a empresa, não com o Palmeiras. Outro detalhe é que o Palmeiras tem hoje mais de 60 mil sócios Avanti, sendo que 8 mil são inadimplentes, mais de 20 mil nunca foram a um jogo e cerca de 13 mil foram em, no máximo, a 20%. Esse crescimento aconteceu por causa da inauguração da arena, e isso vai durar um, dois, dez, 15 jogos, mas e depois? Se você não tiver um time competitivo, como segura esse sócio? Só segura porque esse sócio quer que o Palmeiras vença, um time ganhador. Temos que sentar e fazer as adequações necessárias para continuar com o Avanti.

Gazeta Esportiva: Aprova dar voto ao sócio-torcedor nas eleições?
Wlademir Pescarmona: O Nobre imaginava uma mudança estatuária para isso e não sou contra, muito ao contrário, mas ele deveria formalizar isso. Qual é o prazo de fidelização que esse sócio vai precisar? Quanto vai pagar para adquirir direito a voto? Hoje, o sócio gasta R$ 4 mil para entrar no clube e fica três anos pagando na faixa de R$ 150 para, depois, ter o direito de votar.

Gazeta Esportiva: O que o senhor pensa sobre as condições financeiras do clube e do acordo para pagar as dívidas com Nobre?
Wlademir Pescarmona: Ele injetou R$ 150 milhões em dois anos, mas sem nenhum tipo de investimento, apenas para custeio. E o Conselho não foi consultado, vieram com o prato pronto. O Mustafá, que manda no cofre, por ser pai, aceitou e levou a coisa goela abaixo no Conselho com um discurso eloquente. Ficamos na mão. Não duvidamos da honestidade do Paulo Nobre, mas questionamos muito de que forma esse dinheiro foi pago, a quem foi pago… Se ele emprestasse esse dinheiro a custo da inflação da poupança, seria um bom negócio para o Palmeiras e nem tanto para ele. Mas o pagamento vai ser de 1% do CDI pleno, isento de imposto de renda. Ou seja, foi um bom investimento para ele, vai receber uma senhora taxa. Fica ainda um círculo vicioso, porque quanto mais ele gasta, mais se credita. E não resolveu o problema colocando dinheiro do bolso, já que aumentou a dívida em R$ 50 milhões. Essa é a austeridade que ele prega. Se ficar mais dois anos, talvez ponha mais R$ 150 milhões. Então vamos vender logo para um xeque árabe? Pega aquele cara do Manchester City e fala: compra o Palmeiras por US$ 1 bilhão, US$ 2 bilhões. Ele vai montar um belo time e ficamos torcendo, porque o pessoal do Paulo Nobre não tem capacidade para montar time.

Gazeta Esportiva: Há alternativa para não deixar a roda parar sem ser com dinheiro de dirigente?
Wlademir Pescarmona: Em abril de 2013, eu, o professor Belluzzo e outros conselheiros estivemos na Academia para dar todo o apoio no que fosse necessário. O professor Belluzzo já tinha o planejamento do Fidic, um fundo via Banco do Brasil com dinheiro a juros baixos e prazo longo. Na época, eram duas parcelas de R$ 54 milhões, uma em maio e outra no começo de 2014. O Paulo Nobre não quis, disse que estava tudo sob controle. Quando ele quis fazer isso no final de 2013, houve o problema do Wesley, o empresário que emprestou o dinheiro entrou na Justiça e bloqueou. Mais uma vez, a indecisão. Ele não consegue decidir no ato, ter pulso firme para resolver as coisas. Empurrou, empurrou e deu azar do problema de o dinheiro ficar retido. Outra coisa que demorou demais a resolver foi com a Caixa Econômica, que está patrocinando clubes que devem tanto quanto nós ou muito mais, como os do Rio de Janeiro, por exemplo. A Caixa estava com R$ 25 milhões anuais para patrocinar o Palmeiras em 2013 e 2014, só dependia de ele regularizar a CND (Certidão Negativa de Débito), mas o Paulo demorou demais para resolver e acertar os impostos. Outra situação é a briga com a WTorre, com quem ele brigou, brigou e brigou e o lucro a que temos direito está parado. Como ele é rico, achou que seria melhor colocar o dinheiro dele, mas só pagou conta. Precisamos fazer parcerias. O professor Belluzzo montou um grupo de apoio de empresários do mercado que poderão nos ajudar a alavancar recursos e já nos garantiu R$ 30 milhões para o futebol. O fundo ainda pode chegar a R$ 80 milhões.

Gazeta Esportiva: Qual é a sua avaliação sobre o trabalho de Dorival Júnior?
Wlademir Pescarmona: O Dorival tem contrato até junho de 2015 e está fazendo um trabalho difícil, porque pegou o time em situação complicada por falta de planejamento da diretoria. Assim que assumir o cargo, vamos contratar um executivo do mercado de futebol e avaliar o trabalho do Dorival. Ele tem identificação com o Palmeiras, é sobrinho do Dudu, um grande ídolo, já jogou no clube e sabemos que tem carinho muito especial pelo Palmeiras. Mas não sei se o contrato dele tem multa ou não, se vai querer continuar. Se conseguir salvar o Palmeiras dessa encrenca, é um técnico que devemos avaliar.

Gazeta Esportiva: Quais são as suas alternativas para montar um time competitivo?
Wlademir Pescarmona: O Palmeiras não pode mais errar. Temos que fazer investimento no futebol, fazer time grande, chegar junto. Ficar disputando para não cair todo ano é um absurdo. Sou uma pessoa simples, trabalhadora, levanto todo dia às 7 horas da manhã, tenho minha empresa há 30 anos. Como iria resolver essa situação? Para aceitar a missão, procurei o professor Belluzzo, porque tenho muito conhecimento do clube, mas isso não basta. Ele falou sobre a ideia do grupo de apoio de empresários e isso me deu um incentivo muito grande. É um grupo que não vai interferir na administração do clube, mas é claro que, necessariamente, vou me sentar com eles para mostrar o que estamos fazendo. Já temos R$ 30 milhões pela credibilidade do Belluzzo para começar a montar um time competitivo, deixar de ficar dependente só do Valdivia. Apesar de que o Cruzeiro, com capacidade, montou o time dele com R$ 38 milhões.

Gazeta Esportiva: Como o senhor avalia o elenco atual?
Wlademir Pescarmona: Fraco. Há jogadores que brigam muito em campo, fazem o possível, não estão fazendo corpo mole. Mas é difícil. Muitos vieram com problema físico tremendo, como o Victorino, na parte disciplinar, como o França, fora de forma, como o Bruno César, e qualidade técnica a desejar. São altos salários por jogadores duvidosos, com custo-benefício muito ruim para o Palmeiras. O investimento e o planejamento foram malfeitos. Há um lateral, que não era nem reserva no rival (Weldinho, vindo do Corinthians), mas assinou contrato de quatro anos. Mandaram o Barcos embora em uma situação que até hoje não se explicou: era para vir cinco, depois virou quatro, gastaram R$ 4 milhões no Barcos e compraram o Leandro por R$ 8 milhões. Brigaram com o Henrique (zagueiro, negociado com o Napoli após entrar na Justiça cobrando dívidas) e, para finalizar, o Alan Kardec, que estava se tornando um ídolo, além do Valdivia, que foi vendido. Como um time grande e que está no seu centenário pode perder três, quatro, cinco jogadores de expressão e que são ídolos da torcida? E os jogadores da base sempre entram em um sufoco danado, para entrar e resolver, e nem sempre estão preparados. Dá para melhorar muito esse time. Se você tiver capacidade de escolha no mercado, captação de valores, consegue montar um bom time para disputar campeonato.

Gazeta Esportiva: Qual é a sua estratégia para atrair investidores em busca de reforços para o Palmeiras?
Wlademir Pescarmona: O fundo com o grupo de empresários já garantiu R$ 30 milhões para 2015. Sentou na cadeira, já começa a trabalhar com esse valor, que pode chegar a R$ 80 milhões. Vamos fazer um planejamento, verificar a situação contratual de cada jogador. Muitos, provavelmente, voltarão de empréstimos. Hoje o time se esforça, é brigador, mas falta aquela qualidade a mais, aquele passe final, o chute a gol. Queremos trazer isso, com dois, três jogadores de nível, de nome, que possam entrar em campo e impor respeito. Vamos ao mercado e trazer jogadores importantes para as posições carentes, não comprar aleatoriamente quatro, cinco jogadores para uma posição e faltar na outra. E trazer um profissional de mercado que conheça o futebol e saiba onde estão esses jogadores. Hoje, existe um programa de computador que mostra o histórico de cada um. Isso é básico. Vamos ficar em cima disso.

Gazeta Esportiva: O que o senhor pensa sobre o Valdivia? É melhor recuperar o dinheiro investido nele ou renovar?
Wlademir Pescarmona: Há pouco tempo, o Paulo Nobre queria vender o Valdivia de qualquer jeito e o vendeu, mas agora o elogia e acha que é a solução. Graças a Deus, o xeque nos devolveu, porque, se não fosse por ele, estaríamos em uma situação muito pior. Temos que fazer uma estátua para o xeque (risos). Sabemos que somos extremamente dependentes do Valdivia, tanto que, quando voltou de lesão, o time deu uma melhorada. Uma enfiada de bola pode decidir o jogo. É um jogador importante. Mas eu precisaria saber qual é o seu espírito, se quer continuar. Tive problema com ele exatamente em função das lesões. No final de 2010, pedi que não participasse de jogos beneficentes porque estava machucado, e ele achou que foi uma interferência na vida particular. Mas isso é passado. Já se passaram quatro anos e vamos amadurecendo. Não vejo problema em mantê-lo, mesmo porque é um craque. Só é necessário tirar um pouco da responsabilidade de seu ombro. Se você tiver mais dois ou três junto com ele, o time fica maravilhoso. Aí, dá até para liberar para a seleção chilena.

Gazeta Esportiva: Quais são as mudanças que o senhor propõe para o departamento de futebol?
Wlademir Pescarmona: Como presidente, necessariamente, terei que passar todos os dias lá, mesmo porque minha gráfica é na região. Mas não vou ficar lá. Teremos um executivo de futebol e um diretor estatuário de futebol, que fique full time. Assim, as coisas do futebol não chegam ao presidente na primeira pancada. Juntamente com o executivo, vamos conversar se haverá um gerente para fazer esse meio de campo. Uma das exigências será para a comissão técnica manter sempre de quatro a seis jogadores da base com o principal. E o Sub-20 tem que treinar na Academia, com o auxiliar do técnico do principal presente. A aproximação com a base é a grande saída para fugir dos problemas financeiros.

Gazeta Esportiva: O que o senhor pretende fazer para melhorar o desempenho do departamento de marketing? Como atrair patrocinadores?
Wlademir Pescarmona: Marketing é fundamental. O marqueteiro do Paulo Nobre (Marcelo Giannubilo) saiu atirando que não tinha produto bom, e você tem que dar condições ao marketing. Nosso grupo de apoio também já está correndo atrás de patrocínio máster, de manga, de omoplata. Por ética, não podemos falar em nomes de empresas, mas garanto que a coisa vai acontecer. E vamos nos aproximar da WTorre, que já conseguiu mais 11 parcerias dentro do estádio além da AEG e da Allianz, enquanto o Palmeiras não conseguiu nenhuma. O clube também precisa ter um marketing voltado para desenvolver modalidades olímpicas de tradição no Palmeiras, como futebol de salão, basquete, judô. Se você estiver com a CND, pode captar recursos de imposto de renda no mercado e usar isso nos esportes olímpicos. Vou dar muito carinho a eles.

Gazeta Esportiva: Qual será sua relação com as torcidas organizadas?
Wlademir Pescarmona: A torcida, de forma geral, é um dos patrimônios do Palmeiras. Se as organizadas respeitarem a instituição e me respeitarem, também serão respeitadas. Terão ingressos como todos terão. Se houver confusão, briga, depredação, é problema da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Militar. Nada de vantagens. Igual para todos.

Gazeta Esportiva: Qual será sua relação com o torcedor comum?
Wlademir Pescarmona: Todos serão respeitados, desde que haja respeito mútuo. Em relação a ingressos, o Avanti tem a sua parte, e o sócio do clube vai ter também a concessão como tinha antigamente, com 50% de desconto, que o Paulo Nobre tirou por causa do Avanti. É preciso valorizar o sócio, o clube existe porque ele ajuda a pagar a mensalidade. E o clube social está abandonado. O Paulo Nobre fez uma reforma-relâmpago no parquinho, que ele fechou nas férias escolares de julho, ao custo de R$ 3 milhões para arrumar o banheiro e trocar o piso, só para tentar se salvar e se reeleger. Espero que o associado saiba disso. Sou um homem do clube, nasci no clube, vivo no clube e gostaria do clube como na época em que fui diretor administrativo (2009-2010), muito bem tratado, limpo, com água quente. Se o associado, como bom brasileiro, esquece as coisas, espero que lembre e talvez dê certo.

Gazeta Esportiva: Como aproveitar a reabertura do estádio? O que acha da disputa jurídica com a WTorre?
Wlademir Pescarmona: Em 2008, o Paulo Nobre quis ficar sócio de 50% da arena, enquanto vice-presidente, uma situação com conflito de interesses muito grande, mas deixou a WTorre na mão. Essa rusga já existe lá de trás. O contrato é coisa de advogado e está na arbitragem, mas dá para sentar e tentar equacionar de forma adulta, e não com birrinha de coisas que já aconteceram. O Palmeiras não é a minha empresa, tenho que respeitar a instituição enquanto estiver presidente por dois anos. Pretendo sentar com a WTorre como minha parceira para solucionar esse impasse. Já temos um lucro que está parado e temos que tirá-lo, sempre respeitando o direito do Palmeiras. É uma maneira de alavancar recursos. Aquilo é uma coisa que vai dar muito lucro. Se você mantiver um time de ponta, a casa vai estar sempre cheia. É interesse dos nossos parceiros e do Palmeiras que tenhamos casa cheia.

Gazeta Esportiva: Por quantos votos o senhor acha que vai ganhar?
Wlademir Pescarmona: Vai ser uma disputa apertada, porque é a primeira vez em que sócio está votando. O Paulo Nobre tem aquela imagem do rapaz bonzinho que colocou R$ 150 milhões, mas o sócio precisa saber que quem vai pagar não é o Palmeiras, são os sócios. O Pescarmona não vai aumentar a mensalidade para pagar a conta do Paulo Nobre, que aumentou a mensalidade em mais de 60% em dois anos. Tenho certeza absoluta de que vamos ganhar por 500, 600 votos de diferença.

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