Allianz ParqueTorcedores criam campanha por hino do Palmeiras no Allianz Parque

Torcedores criam campanha por hino do Palmeiras no Allianz Parque

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Torcedores do Palmeiras criaram uma campanha no Twitter nesta sexta-feira pedindo a liberação do hino do clube após jogos do time alviverde no Allianz Parque. A iniciativa é compartilhada com a hashtag #queremosohinoSP2. A SP2 é a produtora do telão do estádio.

Conforme apurou o ESPN.com.br, entre as várias rusgas que existem entre WTorre e Palmeiras, uma delas diz respeito ao telão do estádio.

Segundo fontes do clube, existe um veto da construtora para que o material apresentado pelo Palmeiras seja transmitido no telão, como hino, músicas, vídeos e campanhas de patrocinadores. A WTorre argumenta que o conteúdo do televisor é de sua responsabilidade, de acordo com as fontes do Palmeiras.

Em resposta à campanha e às reclamações do clube, a WTorre disse à reportagem que o hino toca antes de todas as partidas do clube e também depois, se o time alviverde vencer. Os torcedores pedem que a canção seja tocada após as partidas, enquanto a torcida visitante ainda estiver nas arquibancadas.

O ESPN.com.br também entrou em contato com a SP2, produtora do telão, mas a empresa não soube responder ao questionamento da reportagem sobre a não execução do hino durante os jogos.

A reportagem esteve presente em todas as partidas do Palmeiras no Campeonato Brasileiro e, de fato, o hino do clube não é executado de forma completa. O que ocorre é a execução parcial para anunciar escalações ou eventos do jogo, como substituições e cartões.

Histórico de conflitos

A briga entre a atual diretoria do Palmeiras e a empresa de Walter Torre Júnior já é antigae começou por conta da escritura assinada na gestão do ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo.

O desentendimento teve início devido ao número da divisão das cadeiras no Allianz Parque estipulada em contrato. O clube entende que a construtora tem direito a vender 10 mil cativas, enquanto ela defende que o número era maior, de pelo menos 22 mil lugares, podendo chegar a todos os assentos. O assunto está na arbitragem.
Em seguida, o Palmeiras se irritou com o repasse de apenas R$ 59 mil pelos shows de Paul McCartney no estádio. O clube também ficou insatisfeito, internamente, com os constantes aluguéis da arena em dias que antecedem jogos do time alviverde, apesar de, por contrato, a WTorre ser praticamente a dona do local em dias que não sejam de partidas oficiais da equipe.

Mais recentemente, a construtora ingressou com outra arbitragem, essa por conta da comercialização de ingressos por meio do programa de sócios-torcedores Avanti, conforme adiantou o ESPN.com.br.
Enquanto a WTorre pensa que o Palmeiras, com o Avanti, atrapalha a venda das cadeiras cativas gerando um conflito de preços e tipos de oferta, desvalorizando o segundo em detrimento do primeiro, o clube acredita que a empresa quer acabar com o programa que considera ser um sucesso.

Além disso, a WTorre deseja assumir o controle das operações do estádio também em dias de jogos do Palmeiras, o que tem irritado a direção alviverde. Por contrato, o clube só possui a administração da Arena em dias de jogos oficiais por conta de comodato cedido pela construtora.

O novo capítulo da rusga diz respeito a réplicas de troféus apresentadas no tour pelo estádio: os palmeirenses consideraram um “ultraje” por parte da construtora a apresentação de taças no tour como se fossem verdadeiras, quando na verdade não passam de cópias. Os canecos em exibição são da Libertadores de 1999 e do Brasileirão – o último vencido pelo clube foi em 1994.

Fonte: ESPN

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