Allianz ParquePalmeiras diz que 'não tem retorno do investimento no entorno' do Allianz

Palmeiras diz que ‘não tem retorno do investimento no entorno’ do Allianz

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Dono de uma média de público de mais de 30 mil pagantes, o Palmeiras comemora ter reduzido ao longo do Brasileirão o pico de acesso de seu torcedor ao Allianz Parque entre 20 e 30 minutos antes de suas partidas. A diretoria alviverde acredita, ainda assim, que o resultado poderia ser mais positivo: segundo ela, falta uma melhor organização nos arredores de seu estádio.

A reclamação tem como alvo direto a Polícia Militar.

Mesmo admitindo que a relação se encontra em fase de amadurecimento e com diálogo mais aberto do que antigamente, ainda são recorrentes as críticas ao procedimento para abertura dos portões, por exemplo.

“A gente não tem o retorno do que investimos no entorno (do Allianz)”, afirmou o gerente de operações do Palmeiras, Guilherme Lipi, durante o 3º Fórum de Gestão de Estádios e Arenas, em São Paulo.

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“Sempre procuramos promover atividades, interações com o público desde a abertura do portão até o seu fechamento. Pode ser uma alternativa até de fonte de receita para os clubes, um produto a ser oferecido aos parceiros comerciais. O Palmeiras vem numa toada de profissionalização muito grande, esse é o lema da gestão do Paulo (Nobre), mas ainda enfrentamos dificuldades”, prosseguiu.

“Uma vez ou outra, ainda temos que chegar na Polícia Militar, tentar fazer com que ajeitem uma grade para aqui, outra para ali, facilitem a entrada do torcedor, liberem mais cedo e permitam, assim, que possamos proporcionar uma melhor experiência dentro dessa nova realidade que vivemos pós-Copa”, completou.

Para Lipi, esse é o maior desafio do Palmeiras com a sua casa.

A situação já foi pior e chegou ao ponto em sua estreia no Brasileiro, contra o Atlético-MG, marcada para para as 18h30, do pico de acesso ao estádio ter sido registrado naquele dia meia hora depois, às 19h.

“Acredito que a liberação da bebida alcoolica contribuirá demais, tirar esses transtornos no entorno da arena, produzir receita aqui dentro (do Allianz) e de forma segura por todo o aparato que contamos. Até mesmo para a PM, que não está se fechando mais como antes para essa discussão”, concluiu.

Fonte: ESPN

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