Presente de Réveillon? Palmeiras tenta novos reforços antes da virada do ano

Ansiosa, torcida gostaria de receber boas notícias até o Natal, mas a diretoria ainda trabalha para apresentar ao menos um grande nome para a próxima temporada

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras

O anúncio de três contratações (o atacante Keno e os meias Raphael Veiga e Hyoran) não saciou a torcida do Palmeiras, que ainda espera ao menos um nome de peso e passou o Natal sedenta por notícias nas redes sociais. Também não satisfeita, a diretoria segue atrás de reforços e pode ter novidades até o final da semana.

Embora aguarde sinal do presidente Maurício Galiotte para avançar de fato, o departamento de futebol tem interesse em nomes de destaque no futebol sul-americano, entre eles Alejandro Guerra, meia venezuelano do Atlético Nacional, eleito o melhor jogador da última Taça Libertadores.

O atacante colombiano Miguel Borja, seu companheiro de equipe, é outro na mira palmeirense, ainda que os primeiros números apresentados pelo clube de Medellín tenham sido considerados muito altos.
Até duas semanas atrás, a renovação do contrato de patrocínio de Crefisa e FAM, que se encerra no fim de janeiro, era tida como certa. Mas a contestação da candidatura de Leila Pereira (presidente das empresas) ao Conselho Deliberativo do clube, em eleição marcada para 11 de fevereiro, estabeleceu um impasse.

Ideia da diretoria é começar a pré-temporada, em 10 de janeiro, com comissão técnica e grupo completos
Com a manutenção da parceria, que em 2016 garantiu R$ 78 milhões ao clube, haveria certeza de conforto financeiro para buscar grandes reforços no mercado. Agora, porém, existe a possibilidade de o contato não ser renovado em função do atrito político. O novo presidente entende o contrário e se mostra confiante em um desfecho positivo.

O desejo de Galiotte é apresentar pelo menos um jogador que venha como unanimidade, em especial para suprir a saída do artilheiro Gabriel Jesus. O dinheiro da venda do atacante para o Manchester City (R$ 121 milhões), a propósito, é uma das alternativas para minimizar, ao menos de imediato, uma eventual saída do patrocinador.