O atacante colombiano Miguel Borja, do Atlético Nacional, está ansioso para saber qual será a definição do seu destino. O jogador disse em entrevista exclusiva ao Estado, por telefone, que gostaria de defender o Palmeiras e voltar a ter como colega de time Alejandro Guerra, ao lado de quem foi campeão da Copa Libertadores em 2016. A proposta do clube paulista mexeu até com a família do colombiano, que já até pensa na mudança para São Paulo.

Como estão as negociações?
Eu tenho lido na imprensa. Mas não tenho acompanhado muito. Meu empresário me manda alguns textos. Estou feliz e surpreso que a torcida do Palmeiras esteja ansiosa para ver o que vai acontecer. Recebi muitas mensagens de carinho. É muito especial. Os torcedores são sempre especiais, então o que me resta é treinar para dar alegria aos que me admiram.

Tem o desejo de jogar no Brasil?
Sim. Com certeza que se tiver uma oportunidade, gostaria de jogar. Vou deixar isso para os dirigentes resolverem. Não tenho participado das negociações. Ninguém me falou detalhes. Até acho que não vai demorar muito tempo para me dizerem se vou embora do Nacional, ou se fico por aqui.

A sua família apoia a possível vinda para o Brasil?
Sim. Eles já têm as malas prontas. Todos gostam do Brasil e se interessam em mudar de país. Minha família está com a mente no Brasil. Vamos ver o que pode acontecer. Vivo com a minha mulher e tenho dois filhos. Eles gostam muito do Brasil.

Quando pode ser a definição do seu destino?
Acho que amanhã ou depois de amanhã.

A presença do Guerra no time é um atrativo?
Com certeza que sim. Falei com ele sobre o Palmeiras. Converso também com o Mina, trocamos mensagens. Ele me falou muito bem do clube, do País, está muito contente em jogar no Brasil. Os dois estão felizes com o a equipe. Assim como o Palmeiras, outros clubes também me procuraram, demonstraram interesse.

Quais são as outras equipes?
Há várias. Deixo os presidentes cuidarem disso. Só sei que há muitas opções.

E você tem uma proposta do futebol chinês. Tem interesse em jogar por lá?
Até agora não me chegou nada da China. Não houve oferta oficial para a diretoria. Continuo trabalhando normalmente no Nacional. Temos um jogo nesta semana. Se o professor quiser me levar, estou pronto.

Por que o Palmeiras te interessa?
É um clube forte, de tradição e que seria ótimo para a minha carreira, para o meu desenvolvimento. É um time que quer ganhar a Libertadores e para mim, se vencer pela segunda vez seguida, seria um grande sonho. Palmeiras tem todas as condições de ganhar esse torneio, assim como o Nacional, e outras equipes grandes.

A indefinição sobre a contratação de atrapalha?
Eu tento ficar tranquilo. Tudo vem no tempo de Deus e agora o que me resta é esperar.