Dudu diz que ‘se assustou’ com desabafo de Baptista e defende Felipe Melo

O jogador Dudu, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Rodrigo Caio, do São Paulo FC, durante partida válida pela vigésima terceira rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque.

O meia-atacante Dudu, que não viajou para o Uruguai para o jogo contra o Peñarol na última quarta-feira (26) por estar suspenso, afirmou em entrevista ao programa “Aqui com Benja”, da FOX Sports, que se “assustou” com o desabafo do técnico Eduardo Baptista após o jogo. O capitão do Palmeiras defendeu ainda o companheiro Felipe Melo, que deu um soco no rosto de um jogador uruguaio durante a confusão após a partida.

“Até assustei um pouco, não tinha conhecido esse lado dele”, disse Dudu sobre Baptista. “É um cara tranquilo, está sempre na paz, mas foi bom ele fazer isso. É ruim as pessoas que não estão aqui ficarem falando. A gente espera que ele continue aqui e faça o trabalho dele”.

Após a vitória por 3 a 2, o treinador palmeirense vociferou na coletiva contra uma parte da imprensa que, segundo ele, trata o futebol como “revista de fofoca”. Ele também fez referência a um post do blog do Juca Kfouri que o chamava de “maleável” e noticiava que o diretor de futebol Alexandre Mattos havia pressionado pela escalação de Róger Guedes no lugar de Willian contra a Ponte Preta.

Dudu falou sobre a pressão em cima de Baptista, que assumiu o cargo após Cuca ser campeão brasileiro pelo Palmeiras. “Ele veio substituir um campeão, é muito difícil. A gente sabe do potencial dele, é um cara com muita gana de vencer. A gente espera que ele possa conseguir, a gente está supermotivado”, afirmou.

“Ele dá dura aqui na gente, sim (risos). Para aquele que merece puxão de orelha”, completou.

Felipe Melo
Para Dudu, não foi Felipe Melo quem começou a confusão após o jogo com o Peñarol. Depois do apito final, jogadores do time da casa foram para cima do volante palmeirense, cujas declarações sobre “dar tapa na cara de uruguaio”, dadas na época de sua chegada ao Palmeiras, repercutiram mal no país vizinho.

“Acho que não (teve a ver com a briga). É o jeito dele falar, se expressar. Eles (jogadores do Peñarol) levaram para esse lado. A gente levou muita segurança porque a gente sabia que isso poderia acontecer se eles fossem eliminados”, falou o camisa 7, que disse ter ficado receoso ao ver a confusão pela TV.

“A gente fica com medo de acontecer alguma coisa. No Palmeiras, a gente é uma família, criou um elo muito forte. A gente viu jogador nosso sendo agredido, uma cena lamentável de gente trancando o portão para ninguém sair. A gente espera que não veja mais”, concluiu.