Eduardo vê Palmeiras sem reação: “Essa passividade não pode mais acontecer”

Treinador diz que tentou modificar equipe com substituições depois de levar 3 a 0 da Ponte Preta no primeiro tempo em Campinas

O técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista, destacou especialmente falhas de postura de sua equipe para justificar a derrota de 3 a 0 para a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista. Na visão do treinador, sua equipe foi passiva, e por isso levou três gols já no primeiro tempo.

– Foi um dia em que nada deu certo. Tomamos o gol muito cedo, entramos sem reação, meio travados. Demoramos para entrar no jogo e pagamos caro – disse Baptista.
– Fomos passivos. A equipe não se portou bem. Nada a ver com ser agressivo. Essa passividade não pode acontecer mais – completou.

O treinador disse que tentou mexer na equipe no intervalo. Ele voltou para o segundo tempo com Michel Bastos no lugar de Guerra – e Willian avançado ao ataque. Não surtiu efeito. Depois, trocou um centroavante por outro (Borja por Alecsandro) e sacou Willian para colocar Róger Guedes. Mas o time seguiu mal.

– Tentamos mexer no intervalo, com a substituição do Michel, mas continuamos sem reação – admitiu o técnico.

Eduardo Baptista também elogiou a Ponte e diagnosticou que o Palmeiras não soube bloquear as principais qualidades do adversário. Na visão dele, a equipe da vitória sobre o Peñarol não foi vista em campo em Campinas.

– Estávamos sem reação. Não foi o Palmeiras do último jogo. Aquele time não veio a Campinas.
Para ir à final do Campeonato Paulista, o Palmeiras precisa vencer a Ponte por quatro gols de diferença no jogo da volta, sábado, na arena. Se devolver os 3 a 0, levará a decisão da vaga aos pênaltis.

– Temos que reverter com mudança de postura. Contamos com o apoio de nossa torcida para reverter – disse o treinador.