Dupla volta a funcionar, São Paulo vence Palmeiras e mantém tabu no Morumbi

Com gols de Pratto e Luiz Araújo, que já haviam marcado na vitória sobre o Avaí, Tricolor faz 2 a 0 e ganha a segunda seguida no Brasileiro; Jean perde pênalti para o Verdão

O técnico Cuca, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe da A Chapecoense F, durante partida válida pela segunda rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Condá.

O São Paulo contou com outra dobradinha de Lucas Pratto e Luiz Araújo para conseguir vencer o Palmeiras por 2 a 0, na noite deste sábado, no Morumbi, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A dupla já havia marcado os dois gols do triunfo sobre o Avaí, pelo mesmo placar, na segunda-feira passada.

Agora, o tabu de 15 anos sem derrotas para o rival em seu estádio ganhou o 24º capítulo: são 15 vitórias dos donos casa e nove empates. A última vez que os palmeirenses comemoraram os três pontos no Cícero Pompeu de Toledo aconteceu no dia 20 de março de 2002, na vitória por 4 a 2, pelo Torneio Rio-SP.

Na próxima rodada, o São Paulo vai até Campinas, onde visita a Ponte Preta no domingo (4), às 16h, no Moisés Lucarelli. Já o Palmeiras, no mesmo dia e horário, recebe o Atlético-MG em sua arena. Antes disso, porém, o Verdão terá decisão pela Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, encara o Internacional, às 21h45, no Beira-Rio, pelo duelo de volta das oitavas de final. A equipe leva a Porto Alegre a vantagem do primeiro jogo, que venceu por 1 a 0.

O jogo

Quem esperava por iniciativa de algum lado nos primeiros 45 minutos do Choque-Rei se decepcionou. O ápice de emoção foi um chute de Jean, aos 4 minutos, que passou perto da trave direita de Renan Ribeiro, e uma bola cruzada por Luiz Araújo, aos 10, que Juninho quase mandou contra a própria meta palmeirense.

Tanto Rogério Ceni quanto Cuca optaram por formações com linhas de três defensores – o palmeirense Felipe Melo foi recuado para fechar a cozinha alviverde com Mina e Juninho. No outro lado, Lucão ganhou chance entre Maicon e Rodrigo Caio.

Em tese, as alas seriam o caminho para os rivais. O Tricolor até aproveitou melhor esse desenho tático. Luiz Araújo, por exemplo, levou a melhor sobre Mina em três ocasiões, pela esquerda, aproveitando os espaços deixados pelo estreante Mayke. Na direita, Marcinho, um pouco tímido, tinha liberdade para avançar sobre Michel Bastos – só não tinha companhia, pois invariavelmente se via cercado de marcadores, sem opção de passe.

A etapa final só começou a melhorar aos 17, depois do gol de Pratto, que aproveitou passe primoroso de Marcinho. Cuca, então, apostou em Keno, que entrou bem na vaga de Guerra e começou a jogada do pênalti sofrido por Jean, aos 20 – e desperdiçado pelo próprio camisa 2. O treinador, palmeirense, então, abriu mão da linha de três defensores ao trocar Felipe Melo por Borja. Mas, apesar de aumentar a pressão, o Palmeiras sofreu mais um gol. Pratto enfiou para Luiz Araújo, que tocou por baixo de Prass, aos 38, decretando o resultado final no Morumbi.