Galiotte admite reforço para o ataque e diz que irá para audiência na Conmebol

Presidente do Palmeiras afirma que clube ainda procura outro jogador para o setor. Comissão técnica quer alguém que tenha mobilidade e também saiba ser referência na área

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras

Presente na delegação do Palmeiras que viajou a Campinas para enfrentar a Ponte Preta, o presidente Maurício Galiotte admitiu neste domingo que o clube ainda busca mais um atacante no mercado. O presidente afirmou também que, ao final da partida, viajará ao Paraguai com os representantes do departamento jurídico para participar da audiência desta segunda-feira com a Conmebol.

– Estamos avaliando a possibilidade de mais um atacante. Não vou citar nomes. Estamos acompanhando alguns jogadores. Precisamos sempre pensar em ter um elenco forte para todas as competições. A ideia é trazer mais um atacante – disse à Rádio Globo, no gramado do Moisés Lucarelli.

A procura por um reforço para o ataque não é novidade. A comissão técnica quer um jogador que tenha mobilidade e também saiba ser referência dentro da area, características que não enxerga em nenhuma das opções do setor atualmente.

Apesar da tentativa frustrada de tirar Richarlison do Fluminense, o desejo por um novo atacante permanece. A ideia é contratar um brasileiro, o que facilitaria na adaptação, e que esteja apto a ser inscrito para as oitavas de final da Libertadores.

O torneio continental, a propósito, é o motivo da viagem de Galiotte para o Paraguai, sede da Conmebol, nesta segunda-feira. Além da suspensão ao volante Felipe Melo (reduzida de seis para três jogos), o clube foi punido com três partidas sem torcida como visitante em razão dos episódios no jogo de Montevidéu, contra o Peñarol. Pena que motivou a diretoria a requisitar uma audiência presencial.

– Estou indo hoje à noite para Assunção, amanhã temos audiência em relação à nossa torcida, que também é vítima. Vamos nos defender, defender nossa torcida, defender aquilo que a gente entende que é o correto. Fomos vítimas. O que foi apurado pela Conmebol não confere com o que ocorreu no jogo – comentou o presidente palmeirense.