Michel larga na frente de Egídio, e Cuca fará testes em jogo-treino

Após ser preservado por três jogos, Egídio está de volta à briga pela titularidade, mas treino desta quinta indicou preferência de Cuca por Michel. Time enfrenta o Red Bull nesta sexta

Michel Bastos, titular da lateral esquerda do Palmeiras nas últimas três partidas, largou na frente de Egídio na briga pela posição para o próximo compromisso do clube, contra o Atlético-MG, dia 9 de setembro, em Belo Horizonte. Cuca indicou isso no treino tático de quinta-feira e fará novas observações em jogo-treino contra o Red Bull, na tarde desta sexta, na Academia – acompanhe em tempo real no site do LANCE!, a partir das 15h.

Egídio está de volta à briga pela titularidade após ficar fora até do banco nos jogos contra Vasco, Chapecoense e São Paulo. O camisa 6 era o dono da vaga até desperdiçar o pênalti que selou a eliminação do Verdão da Copa Libertadores, contra o Barcelona de Guayaquil (ECU). A torcida, que já pegava no pé, ameaçou persegui-lo nas partidas seguintes, o que motivou Cuca a preservá-lo. O período de “descanso” acabou.

O técnico aproveitou para observar Michel Bastos no setor. O camisa 15 insistia que preferia atuar como um meia aberto pela direita, mas a falta de espaço entre os titulares o fez aceitar a tentativa de Cuca de readaptá-lo à lateral. Após atuações pouco animadoras contra Vasco e Chape, ele reagiu diante do São Paulo, com direito a uma assistência para Willian.

No treino desta quinta, Cuca trabalhou exatamente o mesmo time que venceu o Choque-Rei no último domingo: Fernando Prass, Jean, Edu Dracena, Luan e Michel Bastos; Bruno Henrique, Tchê Tchê, Moisés e Guerra; Willian e Deyverson. A tendência é de que este seja o time do jogo-treino.

Além da lateral, há uma indefinição no setor ofensivo, já que Dudu está prestes a ser liberado pelos médicos após se recuperar de lesão na coxa esquerda. Cuca avisou que pretende manter o desenho tático do clássico, com quatro homens de meio e dois na frente, o que torna Dudu uma ameaça para Guerra e Deyverson.

Se entrar no lugar de Guerra e o esquema for mantido, o camisa 7 terá de atuar mais como armador do que como ponta. Se ganhar a vaga de Deyverson, Willian deve ser adiantado para a função de centroavante. Cuca tem oito dias para quebrar a cabeça e encontrar uma solução.