TJD denuncia diretor jurídico do Palmeiras; Efeito prático será zero

Marcelo Aparecido, juiz que manchou a final de 2018.
Marcelo Aparecido, juiz que manchou a final de 2018.

O TJD-SP, órgão que trabalha em conjunto com a Federação Paulista, resolveu punir mais um palmeirense. Alexandre Zanotta, diretor jurídico, foi denunciado.

Após a FPF emitir nota alegando que não houve interferência externa sem sequer analisar, Zanotta pediu para emitir nota pelo Palmeiras afirmando que o TJD-SP tinha vontade de ‘engavetar o processo quanto antes’.

Com base na declaração, o Tribunal denunciou o advogado por “assumir conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”.Se a denúncia for acatada e Zanotta for suspenso, nada influenciará. Ele somente não poderá frequentar os vestiários, atitude que não toma regularmente por não ter cargo inerente.

Interferência externa

No segundo jogo da decisão do Paulista, o Corinthians saiu vencendo por 1 a 0. O Palmeiras pressionou e teve um pênalti à seu favor. Dudu foi derrubado por Ralf dentro da área. O árbitro Marcelo Aparecido assinalou pênalti e, oito minutos mais tarde, voltou atrás.

O Palmeiras denunciou no TJD-SP e viu que o órgão nem analisou o que de fato deveria ter analisado. Recorreu ao STJD no Rio de Janeiro e o processo voltou para o Tribunal, que fará análise no próximo dia 04 de junho.

A questão é que o TJD-SP e a Federação Paulista estão assustados com a atitude do Palmeiras. Nunca nenhum clube bateu de frente. O Alviverde contratou até uma empresa de investigação internacional para analisar o caso e colher provas. Os documentos colhidos já estão anexos ao processo.

Se o Tribunal entender que não houve interferência, o clube alviverde promete ir até à FIFA e à Corte Arbitral do Esporte, na Suíça. Como resultado, o Palmeiras espera que o segundo jogo seja anulado e que alguma atitude seja tomada contra o árbitro da partida.