Leila concorda com cobranças e garante não querer ser presidente do Palmeiras

Dona da Crefisa recebeu palmeirenses para tratar da mudança do estatuto. Votação será dis 21.

O presidente Mauricio Galiotte, da SE Palmeiras, concede entrevista coletiva com a presidente da Crefisa, Leila Pereira (E), para anunciar a renovação do contrato de patrocínio com o clube, após treinamento, na Academia de Futebol.
O presidente Mauricio Galiotte, da SE Palmeiras, concede entrevista coletiva com a presidente da Crefisa, Leila Pereira (E), para anunciar a renovação do contrato de patrocínio com o clube, após treinamento, na Academia de Futebol.

Leila Pereira, presidente da Crefisa, promoveu jantar de luxo para sócios, conselheiros e diretores do Palmeiras em um hotel na cidade de São Paulo. O objetivo era um só: fazer lobby para que a alteração do estatuto, que será votada no próximo dia 21, seja aceita pelo Conselho Deliberativo.

Antes de começar o jantar, a empresária atendeu a imprensa e conversou sobre alguns pontos. Reafirmou que está ‘feliz’ no Palmeiras e que o clube só ‘trás felicidade’. Recentemente afirmou que o clube lhe trouxe R$ 80 milhões de prejuízo e atacou o ex-presidente Mustafá Contursi.

“O Palmeiras só me dá felicidade. O Palmeiras dá muito retorno para as minhas empresas. A ideia que tenho é de ficar no Palmeiras por muito tempo”, comentou.

“Não podemos deixar que o Palmeiras regrida. Não estou dizendo que meu patrocínio seja fundamental. Digo que meu patrocínio é muito importante. Mas o Palmeiras é gigante, não depende de patrocinador. Sempre foi gigante e será eterno”, adicionou.

Sobre a intenção de governar o Palmeiras, Leila garantiu que não tem. “Eu tenho interesse em colaborar com o Palmeiras, sempre. Não penso a longo prazo. O que eu quero é continuar colaborando para o Palmeiras ser protagonista,” finalizou.

Se passar na eleição do dia 21, o projeto de mudança irá para assembleia dos sócios. Ou seja, após o filtro, quem decidirá será o sócio do clube em eleição interna. Maioria simples já vence e promove a alteração de dois para três anos.