Técnico palmeirense foi contratado para evitar queda. Não conseguiu. Mas levou o time de volta à Série A e manteve consistência.
O técnico Gilson Kleina chegou ao Palmeiras em 2012, faltando apenas 13 rodadas para o término do Brasileiro. Em situação crítica, o treinador não conseguiu evitar a queda. Após a saída de Felipão, Kleina veio da Ponte Preta e fracassou.
Com a saída de Arnaldo Tirone da presidência do Palmeiras e a chegada de Paulo Nobre, Kleina resistiu. Muitos achavam que ele seria demitido em dezembro, mas Nobre manteve o cargo e apostou no treinador. Desde então Kleina foi eliminado duas vezes do Paulista, uma vez da Libertadores e outra na Sulamericana.
A missão em 2014 é diferente. O treinador precisa conquistar um título, não importa como e qual. No Paulistão, fracassou: o alviverde foi eliminado pelo Ituano após perder por 1 a 0 nas semifinais. Posteriormente, o time de Itu levantou a taça batendo o Santos nos pênaltis. Mas não foi justificativa para evitar a pressão em cima dele.
“Sou agradecido à diretoria por ter deixado as coisas fluírem. Sempre digo que comecei na contramão, mas é hora de colher essa semente que foi plantada. Hoje vejo o Palmeiras podendo brigar por qualquer competição. Claro que precisa de reforços, mas hoje estou adaptado ao clube e conheço muito bem o elenco,” disse Kleina.
Muitos comentam que os nove jogos antes da Copa do Mundo, em junho, serão preponderantes para Kleina continuar. Mesmo sem receber os reforços pedidos, ele tem a missão de conquistar pelo menos 60% dos pontos na competição. E a caminhada começa hoje, em Santa Catarina, contra o Criciúma. Com certeza, em caso de vitória, Kleina poderá comemorar parte da “minimeta” conquistada.
