Diretoria negocia Vilson por R$ 700 mil. É brincadeira ou não é?
Depois da quarta-feira nebulosa para o torcedor, mais uma paulada. Na quinta surgiu a notícia de que o zagueiro Vilson estava praticamente negociado com o Sttutgart, da Alemanha.
Vilson chegou ao Palmeiras por conta da troca do atacante Barcos. Junto dele, Leandro, Rondinelly e Léo Gago também chegaram. Após uma grave contusão, o zagueiro jogou apenas 23 partidas pelo Verdão e marcou quatro gols. Um deles diante do Corinthians, no derby.
O jogador chegou ao Palmeiras totalmente sem prestígio. Após uma briga com Luxemburgo – até então técnico do Grêmio – o zagueiro deixou o clube gaúcho, aceitando a troca com o clube paulista. Ele veio para o Palmeiras sem qualquer vínculo ou obrigação contratual.
Brunoro disse nesta sexta que o jogador tinha todo direito de sair. Inclusive, ao chegar no Palmeiras, Vilson recebeu R$ 700 mil de luvas e agora terá que devolver.
Brunoro soltou essa nesta sexta-feira.
“Eu estava louco para falar sobre isso. Quando o Vilson veio naquela negociação, estava praticamente livre. Fez um contrato de um ano, com os direitos cedidos ao Palmeiras. Só que havia uma negociação praticamente certa com o futebol europeu. Naquele momento, achamos que era importante contar com o jogador. Acertamos um valor e, caso ele saísse, teria de ressarcir o clube, que foi o que aconteceu. É preciso que fique claro que não vendemos o Vilson por aquele valor.”
As palavras de Brunoro são estranhas e desconexas. Não tem como aceitar a chegada de um jogador para disputar a Série B quase negociado com um clube da europa. Era fácil prever que Vilson deixaria o Palmeiras. E se o Palmeiras pagou as luvas para o jogador, então não foi uma troca inteligente com o Grêmio. Que troca é essa? O jogador chega no clube, disputa 23 partidas e vai embora, deixando o treinador e o time na mão. O mais curioso é que Brunoro sabia disso e aceitou de prontidão, sem maiores problemas ou discussões. Tapou um buraco momentaneamente.
No final de tudo quem se saiu bem foi o Grêmio. Querendo ou não, recebeu um jogador do porte de Barcos, mandou quatro (?) atletas para o clube alviverde, sendo que um já estava prometido para o futebol da europa. E ainda deu cano, não mandando o quinto atleta, conforme prometido.
Esse tipo de negociação é totalmente condenável e tira boa parte da credibilidade da diretoria, que estará no poder no ano do centenário do alviverde. Segundo informações, Kleina fica até dezembro, e em janeiro chega Vanderlei Luxemburgo para o comando técnico, com todas aquelas ideias mirabolantes de manager e tal.
E temos que conviver com isso.
