Mudança de Nome

Foi na cultura grega que os fundadores do clube buscaram o nome que definiria a filosofia da agremiação que estava nascendo. Quando Luís Cervo, Marzo, Ragognetti, Simone e os outros pioneiros aprovaram o nome de Palestra para o clube, sabiam o que estavam fazendo, afinal, pretendiam uma agremiação que além de caráter musical, literário, dançante, englobasse também as práticas esportivas, o culto ao desporto e o que seria isso senão um Palestra, cujos dicionários já definiam algo semelhante ao que diz hoje o novo dicionário Aurélio: (do grego palaistra, pelo latino palaestra) (1) Conversa, conversação. (2) Conferência ou discussão sobre assunto cultural ou literário. (3) Na antiga Grécia e Roma, lugar onde se faziam exercícios ginásticos.

Em abril de 1942, quando se procurou um nome que substituísse o Palestra, a atual denominação do clube surgiu por aglutinar três fortes argumentos: seria uma homenagem à antiga Associação Esportiva Palmeiras, clube com o qual o alviverde sempre mantivera excelentes relações e estreitos laços de amizade; lembraria um altaneiro vegetal tropical e atenuaria a xenofobia dos que viam no antigo nome uma exclusiva homenagem à Itália; e finalmente conservaria no escudo a já tradicional letra P que identificava camisa, escudo e bandeira do clube.

Assim, ambos os nomes não foram escolhidos aleatoriamente, mas vieram a preencher as necessidades de momento.

Palmeirenses entram em campo com a bandeira do Brasil.
Palmeirenses entram em campo com a bandeira do Brasil.