Ministério Público se envolve no caso da decisão do Paulistão

O jogador Borja, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do SC Corinthians P, durante partida válida pela final (ida), do Campeonato Paulista, Série A1, na Arena Corinthians.

A situação está, de fato, ficando séria. Depois do processo da fatídica decisão do Campeonato Paulista passar pela análise do TJD-SP, agora é a vez do Ministério Público apreciar o caso. O promotor Paulo Castilho pediu a documentação e prometeu iniciar a análise.

“Tomei as providências legais e oficiei ao TJD para que me encaminhe o expediente todo após a decisão final. Depois eu analiso se há ou não prova da materialidade para análise derradeira,” comentou.

Na audiência do TJD, tanto o árbitro da partida quanto o diretor de arbitragem caíram em contradição algumas vezes. Na decisão, Dionísio disse que era o tutor da partida e que, por isso, poderia estar no campo. Porém não tinha necessidade de ter dois tutores, já que na primeira decisão em Itaquera tinha apenas um.

Marcelo Aparecido, árbitro da partida, também confessou que entendeu toque de Ralf em Dudu e assinalou o pênalti. Ou seja, na opinião do árbitro, foi pênalti. Apenas por isso a situação já deveria ser analisada por uma outra ótica. Pressionado por jogadores corintianos, ele foi ouvir pessoas de fora e anulou a penalidade.