GeralOrgulhoso, Prass valoriza experiência e projeta aposentadoria após os 40

Orgulhoso, Prass valoriza experiência e projeta aposentadoria após os 40

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Aos 37 anos, Fernando Prass vive, talvez, o maior momento da carreira. Titular absoluto e ídolo da torcida do Palmeiras, o goleiro segue jogando em alto nível e sendo crucial para o Verdão. Na derrota contra o São Paulo, domingo, o camisa 1 voltou a tomar as manchetes devido às belas defesas, que garantiram ao Alviverde uma derrota menos expressiva.

O jogador, que chegou ao Palmeiras em 2013 para ajudar a equipe na volta à Série A, orgulha-se da ótima fase e da volta por cima após as críticas feitas à época em que foi contratado. Bem fisicamente e “em forma de garoto”, Prass falou até em jogar até os 40 anos de idade.

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“É até motivo de orgulho. Quando eu vim para o Palmeiras com 35 anos, falaram que era um absurdo assinar por 3 anos com um jogador da minha idade. O contrato acabou, e eu acabei renovando por mais dois. Alguns foram contra, falando que eu era velho, mas estou respondendo dentro de campo. Não me surpreenderia se eu passasse dos 40 anos jogando tranquilamente. Minhas avaliações estão boas, do nível dos meninos (os goleiros Vagner e Vinicius). Enquanto a cabeça estiver bem e eu estiver bem fisicamente, o corpo vai”, disse o goleiro.

Contra o São Paulo, Prass chegou ao jogo de número 134 com a camisa do Verdão. Marca que significa muito para o arqueiro, ainda mais pela tradição que o clube de Palestra Itália tem em revelar bons jogadores da posição.

“Quando eu completei 100 jogos, respondi que óbvio que era uma marca que eu dava importante, mas muito pouco para o que eu planejava. E isso está se cumprindo. Estou chegando aos 200, tenho algumas temporadas para passar dos 250. Não pretendo parar de jogar agora. Com essa marca, você entra num grupo mais seleto. Num clube com a tradição de goleiros que tem o Palmeiras, não é fácil aguentar a pressão e a cobrança por quase 200 jogos”, comentou.

Veterano, Fernando Prass disse concordar com o velho clichê do futebol de que, quanto mais velho, o goleiro fica melhor. Para ele, a experiência ajuda aquele que está debaixo das traves a prever de antemão as jogadas.

“Quando eu era mais novo, ficava cismado quando falavam que goleiro precisava ser experiente. Hoje eu vejo que a experiência traz muitas coisas. Tem lances no jogo que você coloca o lance todo na sua cabeça pela experiência que você tem. As pessoas acham que é mentira, mas em meio segundo se passam muitas coisas na cabeça”, falou o camisa 1 do Verdão.

Sem descansar mesmo após o desgastante clássico de domingo, Prass suou a camisa na tarde desta segunda-feira na Academia de Futebol. Mesmo assim, o goleiro não reclama: “Jogar e treinar, para mim, é terapia. Para o cara ser goleiro tem que gostar muito. Quem não gosta, não faz. Para mim, é um prazer”, finalizou.

Fonte: Gazeta Esportiva

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