Os alviverdes vivem uma boa fase como há muito não se via. Com o time bem dentro de campo, o Palmeiras conta o apoio financeiro da Crefisa para reforçar o elenco e investir no clube, e tem esperanças de reviver as glórias da “Era Parmalat”. Mas, para a presidente da empresa, a parceria atual é ainda melhor.
“O Palmeiras ganhou títulos com a Parmalat, mas de quem eram os jogadores? A Parmalat saiu e carregou todos. A Crefisa e a Faculdade das Américas, não. Nós estamos reformando o CT, que é do Palmeiras. O Barrios? É do Palmeiras. Se ajudarmos a comprar outros jogadores? Serão do Palmeiras. O valor investido é muito maior do que a Parmalat investia”, afirmou Mejdalani.
Num negócio definido pela empresária como “business misturado com sentimento” – já que ela e o esposo José Roberto Lamacchia são palmeirenses -, não há limites para o dinheiro que pode entrar. “É flexível, aqui nós temos muita liberdade porque os donos da empresa somos eu e meu marido. A decisão é da gente. Ele é palmeirense fanático.”
A contratação de Lucas Barrios foi usada como exemplo. “O Palmeiras não teria condições financeiras. Nós ajudamos 100%”, garantiu a presidente da Crefisa, que também explicou: “Nós não temos vantagem financeira nenhuma. A vantagem é o time ser campeão e vincular nossa marca com isso. Se vender o Barrios, o combinado é que o que foi gasto seja restituído à empresa. Se houver lucro, é do Palmeiras.”
Além de todo o investimento no mercado da bola e no centro de treinamento, até a possibilidade de comprar o Allianz Parque da WTorre não foi completamente descartada por Leila. “Não, por enquanto não. Mas nada é impossível…”
Com a satisfação de ambas as partes, o patrocínio que vai até dezembro de 2016 tem tudo para ser renovado, caso o presidente Paulo Nobre emplaque seu candidato na próxima eleição. “Se nós sentirmos que o sucessor do Paulo é tão sério quanto ele, o patrocínio vai ser bem duradouro”, concluiu Mejdalani.
Fonte: ESPN
