GeralPrass minimiza polêmica com Ricardo Oliveira e cobra atenção na final

Prass minimiza polêmica com Ricardo Oliveira e cobra atenção na final

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Goleiro elogia reformulação no clube e vê o Palmeiras pronto para conquistar o título da Copa do Brasil contra o Santos. Primeiro jogo é nesta quarta, na Vila Belmiro

A temporada de 2015 do goleiro Fernando Prass no Palmeiras é de destaque. Herói das semifinais do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, quando defendeu cobranças de pênalti de Petros, do Corinthians, e de Gustavo Scarpa, do Fluminense, o goleiro vive a expectativa de conquistar seu primeiro título expressivo com a camisa alviverde.

Nesta quarta-feira, ele puxa a fila do Verdão na Vila Belmiro. Às 22h (de Brasília), Palmeiras e Santos começam a disputar o título da Copa do Brasil. O time da Baixada Santista, aliás, foi algoz do Verdão no Paulistão e tem protagonizado clássicos nervosos com o time de Marcelo Oliveira.

Uma história à parte das partidas entre alviverdes e alvinegros nesta temporada é a disputa entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira, marcada por polêmicas, acusações e provocações. Ao ser questionado sobre como definiria o atacante rival em uma palavra, o goleiro foi direto:

– Oportunista – afirmou o palmeirense, para depois explicar a sua análise.

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– É característica do centroavante. Sempre cobro muita atenção dos dois zagueiros, principalmente com o 9. Temos de nos cuidar muito com isso, porque um descuido lá atrás pode ser fatal – completou.

Contratado em 2013, Fernando Prass já viveu praticamente de tudo no Palmeiras. De atrasos de salários, disputa de Libertadores com elenco reduzido, campanha na Série B até uma grande reformulação no plantel, que possibilitou ao time se classificar para duas finais na atual temporada.

Em novembro de 2014, a equipe então comandada por Dorival Júnior, que hoje dirige o rival na Copa do Brasil, fechava treinamentos na Academia de Futebol e buscava uma concentração extra para enfrentar a difícil realidade de lutar contra uma nova queda para a Série B do Brasileirão. Hoje, exatamente um ano depois, os palmeirenses reúnem forças para buscar o título nacional. Fernando Prass tem papel importante nessa reação.

Confira alguns trechos da entrevista de Fernando Prass:

Mudanças desde a final do Paulistão
–Os dois times mudaram em peças e modo de jogar. Nós tínhamos um treinador, que trabalhava com um conceito diferente. Nós melhoramos em aspectos coletivos, ganhamos mais opções. O Santos também mudou, o jeito de jogar, o treinador, alguns jogadores.

Irregularidade da defesa palmeirense
– Já tivemos momentos em que fomos a segunda melhor defesa do campeonato. Na 15ª rodada, tínhamos 11 ou 13 gols sofridos (eram 11, atrás apenas do Corinthians, com 9). Depois de um certo momento, perdemos alguns jogadores, principalmente os quatro do meio: Arouca, Gabriel, Cleiton e Robinho ao mesmo tempo. Isso criou um momento de instabilidade. A Copa do Brasil é um regulamento diferente, são só dois jogos. No Brasileiro, muitas vezes você se abre e adota uma postura mais arriscada para tentar empatar o jogo. Na Copa do Brasil o 1 a 0 é diferente de 2 a 0, 3 a 2 é diferente de 3 a 1. Temos de entender isso para ter uma segurança defensiva maior.

Já se considera ídolo do Palmeiras?
– Não. Ainda faltam mais jogos. Tenho 150 jogos. Com mais dois anos, acho que posso chegar a 300. Um título da Copa do Brasil, uma Libertadores no ano que vem. Aí acho que começo a escrever uma história bem bonita.

Duelos contra o Santos em 2015
– São muitos jogos nervosos. Por ser decisão, é diferente o clima. O importante, até pela essência do esporte, é que se tente vencer na bola, não usando artimanhas extracampo, ou até dentro de campo. O importante é jogar e ser melhor dentro de campo.

Polêmica com Ricardo Oliveira
– Já me falaram que ele deu uma entrevista falando que pediu desculpa pela bolada. Se foi sem querer ou não, não vou entrar nessa discussão. Tenho de me preocupar com o Palmeiras, com a minha atuação, com os meus treinamentos, para quando chegar na hora do jogo estar bem treinado e bem tranquilo para jogar.

Melhor momento no clube
– Acho que é. Desde que cheguei, ainda não tínhamos ido até uma final de um torneio nacional como esse. Para mim, que estou aqui desde 2013, é muito importante. Eu peguei a fase complicada, time numa situação ruim fora e dentro de campo. Poder ter a chance de vencer um campeonato importante como esse tem um gosto muito melhor do que se eu tivesse chegado neste ano.

Palmeiras pronto para ser campeão
– Sempre falei que o time do Palmeiras não estaria pronto em outubro, setembro, agosto, mas isso não quer dizer que não estejamos brigando por títulos. Quando tiver com o time redondinho a chance é maior, mas mesmo não estando 100% temos condições de conquistar, como foi no Paulista, quando perdemos nos pênaltis, e como está sendo agora.

Fonte: Globo Esporte

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