Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, meia disparou contra Nobre, Mattos e DM do Palmeiras
O chileno Valdívia não permanecerá no Palmeiras e já tem acertado sua transferência para o Al Wahda, dos Emirados Árabes, clube que defenderá a partir do próximo dia 18 de agosto. Como último ato em solo brasileiro, o meia fez questão de disparar sua metralhadora de críticas em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada na edição desta segunda-feira (3). Como não poderia ser diferente, os principais alvos do camisa 10 foram o presidente Paulo Nobre e o diretor de futebol Alexandre Mattos, dupla que, segundo ele, nunca quis sua permanência no clube.
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“Sempre apoiei o Paulo, até em sua reeleição e sempre tivemos um bom relacionamento. Agora que complicou. Tenho mandado mensagens para falar com ele faz duas semanas e nada. O tempo que ele tem para dar entrevista falando sobre o Valdivia, ele poderia usar para falar comigo. O Mattos é um ótimo diretor e desejo que ele seja campeão pelo Palmeiras. Não vou falar dele publicamente. O que tinha para falar, já falei na cara”, disparou o chileno, que critiou o diretor por ter “enrolado” e ficado de “papinho furado” sobre sua renovação.
Falando em renovação, o ex-camisa 10 do Palmeiras aproveitou a entrevista para revelar os detalhes da proposta feita pelo clube e, de quebra, contou quanto recebia por mês, desmentindo assim algumas informações veiculadas na imprensa sobre seus vencimentos. “Sobre salário, já falaram que ganho R$ 700 mil, R$ 600 mil e R$ 500 mil. Na verdade, recebo mais ou menos uns R$ 350 mil e querem falar que eu ganho mais, peço para entrar em contato com meu assessor e levo meu holerite”, contou o chileno, que revelou o ponto final das negociações. “Fiquei engasgado quando o presidente falou que o clube foi no seu limite. O limite foi uma prposta de R$ 120 mil ixo mais R$ 60 mil por jogo em que eu for titular. Os valores eu nem sei se são bruto ou líquido porque enviaram a proposta por e-mail”, concluiu.
As reclamações do jogador não pararam por ai. Sobrou até para a estrutura médica do Palmeiras. Segundo Valdivia, a culpa por tantas lesões não foi só dele, e a prova disso é que todo o DM do clube está sendo reformulado. Ele disse que nunca fez corpo mole para não jogar – e que, pelo contrário, muitas vezes entrou em campo sem condições físicas para ajudar o time.
Calote
Questionado sobre a existência de valores ainda a receber do Palmeiras, Valdivia trouxe uma discussão à tona que não era algo público. Segundo o chileno, o Palmeiras deve mais de R$ 1 milhão ao seu pai e, de acordo com o chileno, os dirigentes já avisaram que não vão pagar o montante. A ausência do pai do jogador em uma reunião em que ele se desentendeu com Maurício Galiotte, vice-presidente de futebol do Palmeiras, foi o ápice para o dirigente se negar a efetuar o pagamento. O jogador, contudo, não revelou do que se trata esta pendência financeira do clube com seu pai.
Fonte: R7
