Veja por que clássico é teste e qual maior desafio do Palmeiras contra Santos

O jogador Victor Luis, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Serginho, do Botafogo FC, durante partida válida pela segunda rodada, do Campeonato Paulista, Série A1, no Estádio Santa Cruz.

Não vai decidir nada ainda, como bem lembrou Willian em entrevista coletiva na quinta-feira, mas o clássico de domingo contra o Santos, às 17h, na arena, será a primeira partida do ano em que o Palmeiras terá um adversário com proposta de jogo semelhante.

– Vamos enfrentar muito no campeonato a estratégia de darem a bola para a gente e explorar os contra-ataques, exceção feita aos clássicos – disse ao GloboEsporte.com o técnico Roger Machado, na semana passada, ao comentar sobre os rivais de menor expressão.

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Contra o Santos, a tendência é de que o jogo se apresente diferente. O Palmeiras não deverá ter tanto terreno e nem tanta posse de bola como aconteceu até aqui nas quatro vitórias (Santo André, Botafogo, RB Brasil e Bragantino).

O principal desafio começará no campo de defesa. Ao contrário dos primeiros quatro adversários palmeirenses, o Santos não deverá se postar tão atrás, o que fará com que a saída de bola alviverde se torne mais complicada.

Até aqui, “a saída de três” (com dois zagueiros abertos, um volante posicionado entre eles e os dois laterais bem avançados) tem sido a mais comum e vem funcionando bem. Antônio Carlos, Thiago Martins e Felipe Melo não sofreram uma marcação muito alta até a transição ofensiva.

O rival de domingo, porém, deve oferecer mais resistência. Para isso, Roger tem ensaiado (e utilizado) alternativas. Como a saída com a participação de todos da primeira linha de quatro, rodando a bola até encontrar um corredor para avançar ao ataque.

– Existe respeito pelas equipes de menor expressão, mas, como o Santos é uma equipe de muita qualidade, e é um clássico, vamos ter essa prova – reconhece o atacante Willian, testado como falso 9 na quinta-feira.