Verdão atropela Ponte Preta em casa e já ensaia respirar aliviado.
Por Thiago Gomes
O Palmeiras goleou a Ponte Preta por 3 a 0. O resultado, além de elástico, mostrou capacidade e habilidade técnica dos palmeirenses, que colocaram o adversário na roda e conseguiram impor o futebol desejado pela torcida. A chance de queda diminuiu bastante e o Palmeiras está somente três pontos atrás do Coritiba.
O jogo
Trinta mil palestrinos empurraram o Verdão desde o início. E o Palmeiras correspondeu com três boas chances. Aos 15 minutos, já estava 2 a 0 Palmeiras. Barcos marcou dois gols. O primeiro, a bola acabou sobrando após bate rebate e o argentino chutou fraco, mas certeiro, no canto. No segundo, Maikon Leite roubou a bola de Uendel e viu Barcos livre. Foi só tocar e correr para o abraço. 2 a 0.
Com a vantagem, o Palmeiras distribuiu bem a bola e o jogo ficou totalmente a favor. Valdívia trocou passes com maestria, acompanhando o meio palmeirense e criando chances. Assunção segurava a onda e assustava. O único ponto negativo foi Márcio Araújo, que não conseguia desarmar e, quando entrava no lance, fazia besteira.
Para o segundo tempo, Guto Ferreira colocou Rildo e permitiu que Cicinho voltasse à posição do meia. Rápido, o jogador deu trabalho para o meio e a zaga palmeirense. Mas Thiago Heleno estava muito inspirado. Um verdadeiro monstro na zaga alviverde.
Aos cinco minutos, Maikon Leite, totalmente sem jeito, acertou a trave. E o Palmeiras continuava impondo sua superioridade.
Aos 15, Assunção arriscou de fora da área. A bola foi fraquinha, mas certeira. Edson Bastos se jogou, pulou e não pegou. Gol de Marcos Assunção, para loucura dos palmeirenses no Pacaembú.
Aos 18, Barcos matou no ar e deu belíssimo passe para Maikon Leite. Em velocidade, o atacante palmeirense cruzou pelo meio e Valdívia deu de chapa, mas acertou a trave. Na volta, Barcos, todo desengonçado, não conseguiu concluir e fazer seu terceiro gol.
Kleina inseriu Mazinho, Denoni e Daniel Carvalho. Aí a acomodação ficou bastante evidente e o Palmeiras manteve um jogo normal, sem arriscar muito. A Ponte perdeu duas chances incríveis com Roger. Uma delas digna de Vágner Love e Deivid. Sozinho, ele mandou para fora.
Vitória palestrina no Pacaembú. E, provavelmente, o time se despede do Pacaembú, pelo Brasileiro, em 2012. A próxima partida, diante do Millonarios, pela Sulamericana, não deve ter tanta importância assim. O mais importante é a recuperação no Nacional, visando escapar da segunda divisão. Hoje, o Verdão está três pontos atrás do primeiro time fora da zona da degola (Coritiba). O próximo confronto será contra o São Paulo, no Morumbi, sábado.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 0 PONTE PRETA
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 29 de setembro de 2012, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Público: 29.739 pagantes
Renda: R$ 631.140,00
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Flavio Rodrigues Guerra e Rodrigo Braghetto (ambos de SP)
Cartões amarelos: Maikon Leite, Thiago Heleno, Mauricio Ramos e Artur (Palmeiras); Roger (Ponte Preta)
Gols:
PALMEIRAS: Barcos, aos 12 e aos 14 minutos do primeiro tempo; Marcos Assunção, aos 14 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Marcos Assunção (João Denoni) e Valdivia (Daniel Carvalho); Maikon Leite (Mazinho) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina
PONTE PRETA: Edson Bastos; Tiago Alves (Rildo), Ferron e Diego Sacoman; Cicinho, Baraka, Renê Júnior, Marcinho (Ricardinho) e Uendel; Nikão (Luan) e Roger
Técnico: Guto Ferreira
