GeralPalmeiras é derrotado pelo Penapolense, no Pacaembú, por 3 a 2

Palmeiras é derrotado pelo Penapolense, no Pacaembú, por 3 a 2

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Palmeiras bobeia e perde pela primeira vez na história do confronto contra a Penapolense.

Por Thiago Gomes

Traumático. Assim pode-se resumir o jogo entre Palmeiras e Penapolense. O Verdão saiu na frente, com Ayrton. Mas sofreu três gols e diminuiu com Luan. A derrota é a primeira do ano. Mas, do jeito que vai, provavelmente teremos muitas outras. Torcida protesta e pede reforços o quanto antes.

O jogo

O adversário ficou assustado no início. Logo de cara, duas chances verdes: uma com Maikon Leite e outra com Barcos, que sofreu pênalti visível não marcado pelo juiz.

Aos sete, Maikon Leite sofreu falta perto da área. Ayrton bateu com extrema categoria e mandou no ângulo. Um golaço! 1 a 0 Palmeiras.

Dois minutos depois, novo erro: o árbitro apontou toque de mão de João Denoni fora da área. Guaru bateu no ângulo. A bola tocou a trave, as costas de Fernando Prass e entrou: 1 a 1.

Aos 14, o Penapolense virou: em jogada típica de futebol de salão, troca de passes e cruzamento para a área. Magrão só completou e virou o jogo: 2 a 1 para o adversário.

O gol deixou o Palmeiras assustado. Com Valdívia no banco, o time permaneceu sem um organizador no meio. Wesley e Patrick Vieira não são da posição e, por isso, o time ficou acéfalo. Sem Souza, nem bolas paradas dava para acreditar.

Antes do final da primeira etapa, o adversário teve duas chances claras e poderia ter feito, tranquilamente, 4 a 1. Uma das chances foi uma bobeada incrível da zaga palmeirense. Tanto Henrique quanto Maurício Ramos apenas observaram Magrão receber, invadir a área e chutar para fora.

Para o segundo tempo, Kleina sacou Patrick e mandou Valdívia. João Denoni deu lugar à Vinícius. E aí o Palmeiras empacou de vez.

O Palmeiras ainda teve certa vantagem, ao ver Jailton ser expulso. Amarelado, o jogador fez cera e o juiz mandou para o chuveiro.

Inflamado, o Palmeiras teve duas chances claras que Marcelo defendeu: uma com os pés, após chute de Barcos, e outra com Vinícius, que finalizou para fora. Denis entrou no Penapolense e impediu todas as ações de Valdívia. Tentando mudar algo, Kleina sacou Maikon Leite e mandou Luan. Aí as chances de empatar ou virar viraram fumaça.

Aos 30, Perez conseguiu cabecear bola na área após cobrança de escanteio. O jogador se escorou em Henrique, cometendo falta. Mas o juiz permitiu o andamento do lance e o adversário fez o terceiro gol, com falha do goleiro Fernando Prass.

Com 3 a 1 no placar, a situação ficou ruim. No final, Luan diminuiu, mas o clima no estádio e entre os atletas não era bom. E, com isso, o Palmeiras finalizou a terceira rodada com derrota. A torcida vaiou os jogadores e também veio a própria torcida. Definitivamente, a situação não está boa. E a participação no Paulista pode ser somente um meio de tentar melhorar para a Copa Libertadores.

Ponto positivo: Ayrton mostrou que pode ser um dos batedores de falta da equipe. Marcou um golaço!

Ponto negativo: time bastante desorganizado taticamente.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 3 PENAPOLENSE

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 27 de janeiro de 2013 (domingo)
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Fabio de Jesus Volpato Mendes (SP)
Assistentes: Daniel Luis Marques e Vitor Carmona Metestaine (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Leonardo Ferreira Lima (ambos de SP)
Cartões amarelos: Ayrton, Henrique e Márcio Araújo (Palmeiras); Jailton, Neto e Fio (Penapolense)
Cartão vermelho: Jailton (Penapolense)

Público: 7.543 pagantes
Renda: R$ 265.840,00

Gols: PALMEIRAS: Ayrton, aos sete minutos do primeiro tempo, e Luan, aos 44 minutos do segundo tempo
PENAPOLENSE: Guaru, aos nove, Magrão, aos 14 minutos do primeiro tempo; Perez, aos 29 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton, Henrique, Mauricio Ramos e Wendel; João Denoni (Valdivia), Márcio Araújo, Wesley e Patrick Vieira (Vinícius); Maikon Leite (Luan) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina

PENAPOLENSE: Marcelo; Alex, Jailton (Perez), Biro e Rodrigo Biro; Liel (Denis), Anderson Carvalho, Neto (Fernando) e Guaru; Fio e Magrão
Técnico: Edison Só

 

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