Diretor executivo do Palmeiras compara as ações do Barcelona e Manchester para recolocar o clube no caminho certo.
Por Thiago Gomes
José Carlos Brunoro, diretor executivo do Palmeiras, falou um pouco mais sobre a transferência de Barcos para o Grêmio. Em paralelo ao assunto, Brunoro foi enfático: o clube precisa, primeiro, tentar sanar as suas dívidas para depois crescer estruturadamente. Para isso, o diretor concorda que o clube precisa ter um time forte. Assim, além de atrair investimentos, atrai também mais torcedores e venda de objetos com o símbolo alviverde.
“O Barcelona, na maior crise financeira, com mais de 300 milhões de euros em dívidas, teve como objetivo sanear a dívida sem perder o objetivo esportivo. Achou que só podia pagar a dívida com um time muito forte e se abrasileirou. Contratou Sylvinho, Edmilson, Belletti, Ronaldinho, Deco, Giuly, um francês com características brasileiras, e Eto’o, um africano com características brasileiras. Queria dar espetáculo”, disse.
“Passada a turbulência, quero ser Manchester United. A missão do Manchester é tratar fã como cliente. Com o potencial que o Palmeiras tem de 15 milhões de torcedores, esses caras têm que ser meus clientes, ainda mais com 60% na classe consumidora”, adicionou.
Brunoro confirmou que esses planos ainda não são possíveis de serem executados. Porém, a negociação do argentino com o Grêmio foi o primeiro passo. Além dos R$ 4 milhões e a quitação da dívida junto a LDU, o Verdão já recebeu quatro atletas do time gaúcho.
Sobre a turbulência política que o clube passa, Brunoro pediu apenas apoio aos conselheiros e sócios. “Em vez de o palmeirense ficar criticando, compre cinco ingressos para ajudar o time e dê para amigos irem. Ou compre mais camisas para dar de presente”, sugeriu o atual diretor executivo.
