GeralBrunoro prevê Palmeiras de 2015 sustentável como Nobre pensou

Brunoro prevê Palmeiras de 2015 sustentável como Nobre pensou

PARTICIPE DO CANAL PALMEIRAS ONLINE NO WHATSAPP

brunoro6

O Palmeiras terá mais um processo eleitoral em novembro, no qual Paulo Nobre tentará se reeleger como presidente. Mesmo se o mandatário vencer o pleito, o seu principal homem de confiança não está certo no cargo. Nesta segunda-feira, ao fazer uma análise do que foi feito no comando do clube do Palestra Itália desde janeiro de 2013, José Carlos Brunoro deixou o futuro em aberto. Por outro lado, o diretor-executivo também ressaltou o legado de sua gestão, destacando o controle financeiro.

“O que eu quero é deixar um projeto nesses próximos 15 dias de longo prazo para o Palmeiras e consolidar as coisas boas que a gente fez, que muita gente esquece. O Palmeiras em 2015 vai estar totalmente saneado financeiramente. O Palmeiras vai ter quase o seu orçamento pleno a partir de janeiro”, projetou o criticado dirigente alviverde, que aproveitou para listar os feitos da gestão liderada por Paulo Nobre.

“O Palmeiras já tem a CND (Certidões Negativas de Débito), o Palmeiras já tem todo o projeto de marketing pronto, mesmo não tem patrocinador máster. Subimos para 43 mil sócios-torcedores, buscamos isso através de uma espécie de patrocínio máster. Faturamos no mês passado R$ 850 mil livres só do sócio-torcedores. Implantamos na administração o SAP, que é um sistema ultramoderno de administração para controlar as contas. Tem a inauguração da Arena. O Palmeiras passa a ser aquilo que o Paulo Nobre pensou há dois anos, ser um time sustentável, não na sua plenitude, mas sustentável e começa a ter esse viés a partir de janeiro”, reforçou Brunoro.

Em uma gestão na qual Paulo Nobre não conseguiu manter uma de suas principais promessas, que era não colocar dinheiro próprio para comandar o clube, o diretor-executivo também falou sobre a situação financeira. José Carlos Brunoro reconhece que o Palmeiras não teve condições de disputar jogadores com os times grandes no mercado, mas se defende dizendo que isso também estava dentro dos planos para que o clube voltasse a ser “sustentável” em 2015.

“A situação financeira sempre atrapalha, se você não tem como competir com os adversários sempre atrapalha. O Palmeiras não consegue competir porque, em função desta instabilidade, é uma filosofia não competir. Por outro lado, o mercado ganhou um novo método de trabalho, que é a produtividade. Há muitos clubes já pensando nisso. O Palmeiras criou este sistema, e muitos presidentes estão tentando ver como funciona, mas, de qualquer forma, são situações de cada clube”, esclareceu.

Já com relação ao seu futuro no clube do Palestra Itália, Brunoro foi bastante cauteloso. O dirigente alega ter procurado fazer tudo aquilo que lhe foi encarregado ao longo destes dois anos, mas sabe que tem contrato apenas até dezembro de 2014. Se a segunda passagem teve resultados dentro de campo bem diferentes daquela dos anos 90, os bastidores do clube seguem com um cenário parecido: os interesses políticos ainda interferem no trabalho dos responsáveis pelo futebol.

“Sei que existem situações políticas muito fortes em relação a isso. Tenho contrato até dezembro e pretendo cumprir. A partir daí analisamos pelo lado do Palmeiras e pelo meu lado. O Palmeiras foi um marco na minha vida, quando o Paulo me convidou eu acreditei em um projeto, e procurei cumprir tudo aquilo que foi pleiteado para mim. Meu contrato vai até dezembro, há um processo de o Palmeiras querer ou não, e também a minha parte querer ou não”, concluiu o diretor-executivo.

+ Palmeiras