Vendas de campeões brasileiros pelo Palmeiras somam mais de R$ 200 milhões

Com a negociação de Yerry Mina, clube atinge cifra elevada com as saídas de titulares da campanha vitoriosa de 2016.

Alexandre Mattos e Maurício Galiotte
Alexandre Mattos e Maurício Galiotte

Quando for confirmada a venda de Yerry Mina ao Barcelona, o Palmeiras terá atingido uma importante marca. Junto com as negociações de outros dois campeões brasileiros pelo clube em 2016 (Vitor Hugo e Gabriel Jesus), o clube terá movimentado mais de R$ 200 milhões em transações de jogadores. Desse total, cerca de R$ 131 milhões terão sido enviados ao cofre alviverde.

Mina aguarda a resolução de pendências finais do acordo entre Palmeiras e Barcelona para ser anunciado. A negociação no valor de R$ 48 milhões (12 milhões de euros) vai render cerca de R$ 38 milhões ao clube, valor que leva em consideração o desconto pela parcela a ser destinada ao Santa Fé, de Bogotá, equipe dona de 20% dos direitos econômicos do defensor.

A saída do colombiano, porém, não é a maior venda feita recentemente pelo Palmeiras. No meio de 2016 o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, conduziu a saída de Gabriel Jesus ao Manchester City. Do total de cerca de R$ 127 milhões aplicados pela equipe inglesa, ao redor de R$ 77 milhões ficaram com o time alviverde. Em maio de 2017 a diretoria também fechou a venda de Vitor Hugo para a Fiorentina. O time italiano investiu cerca de R$ 31 milhões no zagueiro. O Palmeiras ficou com R$ 17 milhões desse montante.

As vendas de três titulares do título brasileiro para times europeus ficaram bem acima dos valores gastos pelo Palmeiras para trazer os jogadores. Mina, por exemplo, foi trazido em 2016 por Mattos pelo custo aproximado de R$ 12 milhões, bancados pelo então presidente Paulo Nobre. O dirigente deverá ser ressarcido agora, assim que a transação para o Barcelona for concluída.

Já Gabriel Jesus, por sua vez, foi formado nas próprias categorias de base do clube. O zagueiro Vitor Hugo chegou em 2015 ao deixar o América-MG e na época custou por volta de R$ 6 milhões, valor pago pela patrocinadora do Palmeiras, a Crefisa.