Em 2009, na 34ª rodada, o Palmeiras estava no Rio de Janeiro encarando o Fluminense. O árbitro era Carlos Eugênio Simon. Obina, então centroavante do Verdão, marcou o gol e foi anulado por Simon. Na ocasião o juiz deu diversas explicações e nenhuma convenceu. Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente alviverde na época, largou mão do seu jeito pacato de ser e soltou a crítica em cima do erro crasso do profissional. Teve que pagar R$ 60 mil de multa nos tribunais.
Mas, quase dez anos depois, em programa de TV, Simon assumiu seu erro de forma pública.
“Depois, foi cobrado o escanteio, o zagueiro afastou, deu rebote e o Obina fez. Apitei antes. Hoje, assumo que errei. Era tiro de meta, fiquei com a pulga atrás da orelha. O cara dá perigo de gol. Muitas vezes, dá certo. Essa, não”, disse.
“De fato, o lance era tiro de meta, foi um equívoco. Tentei acertar e acabei errando. Se acontece o gol, o outro lado iria reclamar, pois era tiro de meta”, adicionou.
Fácil assumir erro quase dez anos depois, né?