GeralComo Zé Roberto quebrou padrões do futebol mundial

Como Zé Roberto quebrou padrões do futebol mundial

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Ídolo do verdão, na Alemanha e da Seleção Brasileira. Ver Zé Roberto nos corredores do Palestra, ainda em forma – mas agora na posição de assessor técnico – e não pensar que ainda haveria espaço em qualquer equipe do Brasil seria covardia. Aos 44 anos de idade, José Roberto da Silva Júnior protagonizou seu jogo de despedida recentemente no Allianz Parque, casa onde deu tantas alegrias ao torcedor.


A verdade é que Zé foi um dos atletas mais importantes no futebol brasileiro nos últimos anos. Fugindo dos holofotes, badalações e grande mídia, provou que técnica aliada com comprometimento pode gerar resultados espetaculares.


Prova disso é como se adaptou ao futebol conforme o tempo foi passando. A Portuguesa foi o primeiro grande clube que abriu as portas ao craque, ainda em 1994, quando a Lusa rivalizava com os gigantes brasileiros. Dois anos mais tarde, atuando pela lateral esquerda, levou o time de São Paulo até a final do Campeonato Brasileiro contra o Grêmio, de Paulo Nunes – e no final, amargurando o vice. Mesmo assim, Zé foi eleito melhor lateral esquerdo da competição, projetando ainda mais sura recente carreira.

De lá, um salto gigantesco. Foi para a equipe que todo mundo sonhava em defender, o Real Madrid. O contrato foi de 2,5 milhões de Euros, quantia relevante em 1997 – e até então, a maior transação da história do futebol brasileiro para um lateral esquerdo.

O Real (que aliás hoje é ainda mais relevante e é cotado como um dos favoritos para o título da Champions no site de apostas Betway, pagando 13 para um por aposta em dados extraídos no dia 17 de janeiro de 2019), esperava bastante de Zé, que não desempenhou exatamente o que era esperado. A solução foi um empréstimo ao Flamengo, se redimindo. O desempenho foi tão bom que garantiu um novo contrato na Europa, desta vez para o Bayer Leverkusen. Ali, se consolidou no meio de campo, alternando entre momentos de criatividade e marcação. Virou ídolo por onde passou (além do Leverkusen, jogou pelo Bayern de Munique e o Hamburgo, com um rápido empréstimo ao Santos).

Jogou na Europa do final dos anos 90 até 2011, quando teve uma rápida passagem pelo futebol árabe. Em 2012, o retorno definitivo ao Brasil, para jogar no Grêmio de Porto Alegre, agora com a camisa 10. Ganhou a bola de prata por lá em 2014, pelo desempenho no Campeonato Brasileiro daquele ano e foi contratado, finalmente, pelo Palmeiras.

Na estreia, uma vitória contra o Audax por 3×1 no dia 31 de janeiro de 2015. Líder absoluto no vestiário e dentro de campo, fez 133 jogos pelo Palestra, marcando dez gols, encerrando a carreira em 2017.

Pela Seleção Brasileira, participou da conquista de duas Copa América e uma Copa das Confederações. Ainda foi convocado para as Copas do Mundo de 1998, quando o Brasil perdeu da França naquela inesquecível final, e depois em 2006, com grande atuação.

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