O Palmeiras está rompido com a Federação Paulista de Futebol desde o final do Campeonato Paulista de 2018. Na ocasião, o árbitro Marcelo Aparecido mandou voltar pênalti claro de Ralf, do Corinthians, em Dudu. O uso de interferência externa foi comprovado por empresa de auditoria externa, mas a entidade que organiza o futebol paulista não quis seguir com as investigações.
Desde então nenhum representante palmeirense participou do Conselho Técnico promovido pela Federação. Ninguém do clube apareceu no sorteio de data e hora das quartas de final da edição 2019. E, agora, mais um problema apareceu para afastar de vez e criar enorme barreira entre as instituições.
A Sicredi, empresa do ramo financeiro, comprou os namings rights do Paulista. A Federação produziu patchs exclusivos das quartas para estampar na camisa dos clubes. O Palmeiras, patrocinado pela Crefisa (empresa que também atua no ramo financeiro), já avisou que não vai usar o artefato. Entende que pode ocorrer um grande mal estar com a patrocinadora e, portanto, negou a estampa.
Não existe nenhuma multa contratual e nenhuma obrigatoriedade no uso do patch. O capítulo, por sua vez, trouxe mais um embate entre clube e entidade. Segundo informações não confirmadas, a Sicredi pediu para a Federação ser “mais dura” com o Palmeiras em relação ao uniforme. Sem qualquer moral com o Palmeiras, a situação foi abrandada por executivos da FPF.
