Palmeiras: Ex-diretor pega gancho de um ano; Paulo Nobre renuncia

A quinta-feira foi movimentada na sede social do Palmeiras. O Conselho Deliberativo aprovou o relatório proposto pela comissão de sindicância sobre o caso da Blackstar, empresa que prometeu investir R$ 1 bilhão em dez anos no clube.

Genaro Marino, que já foi diretor de futebol e perdeu a eleição para Maurício Galiotte em 2018, pegou gancho de um ano de suspensão. José Carlos Tomaselli e Ricardo Galassi levaram advertência.

Paulo Nobre renunciou

Seraphin Del Grande, presidente do Conselho, confirmou as punições. Antes, entretanto, leu carta enviada pelo ex-presidente Paulo Nobre em fevereiro. No documento, Nobre renunciou ao cargo de conselheiro vitalício e confirmou afastamento da vida política do Palmeiras.

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“Fiquem à vontade para chegarem às conclusões que forem convenientes aos interesses dos senhores, e tão logo termine essa sindicância e suas eventuais consequências, estou me retirando oficialmente deste Conselho Deliberativo, uma vez que não sinto mais a menor motivação em militar na política do clube e, como conselheiro vitalício, não posso simplesmente me licenciar,” escreveu o ex-presidente.

Caso Blackstar gerou ruído intenso

Em 2018, Genaro Marino levou proposta da empresa Blackstar ao presidente Maurício Galiotte. O mandatário, então, resolveu apurar as garantias e condições do possível negócio. Após envolver o departamento jurídico, ficou constatado que a empresa não tinha patrimônio maior do que R$ 5 mil no exterior.

Para comprovar a fraude, Galiotte mostrou ao vivo na televisão troca de e-mails com representantes do banco HSBC. Os bancários confirmaram que a Blackstar não tinha investimentos e nem garantias presas à instituição financeira.

Alguns dias depois, o Palmeiras renovou contrato com a Crefisa e a FAM por mais três anos.