Com planejamento importante, o Palmeiras é o clube que tem o maior equilíbrio financeiro do país. Bilheterias, patrocínios e outras fontes de receitas fazem do Alviverde uma grande instituição modelo. Entretanto os números de agosto não foram tão positivos e geraram algumas dúvidas. Maurício Galiotte, presidente, respondeu e tratou de tranquilizar a torcida.
O Palmeiras está devendo?
Galiotte explicou o déficit de caixa de agosto. “As finanças do Palmeiras estão sob controle. O clube está financeiramente estável, equilibrado, fazendo uso exclusivo de receitas correntes, sem qualquer antecipação de recebíveis ou recursos de terceiros”, disse. O valor negativo foi de R$ 33 milhões.
Segundo Rodrigo Capelo, do Globo Esporte, as dívidas estão classificadas dessa maneira:
R$ 10 milhões em processos trabalhistas e cíveis;
R$ 3 milhões em variação cambial em contratações;
R$ 2 milhões em despesas financeiras para negociações de outros jogadores;
R$ 3 milhões em patrocínios incentivados abaixo do esperado
R$ 9 milhões em direitos internacionais e de placas na beira do campo que foram orçados, mas não aconteceram de fato;
R$ 6 milhões em bilheterias abaixo do planejado;
“O aumento do investimento no futebol em 2019 tratou-se de uma estratégia agressiva para buscar títulos, compatível com o momento do clube”, adicionou Galiotte.
Críticas quanto aos reforços
A diretoria sofre com críticas de muitos torcedores palestrinos em cima de algumas contratações feitas. Os atacantes Carlos Eduardo e Felipe Pires, por exemplo, custaram mais de R$ 15 milhões aos cofres de Palestra Itália.
Já Henrique Dourado veio sem custo, mas ainda não estreou. Mano Menezes não tem nenhum tipo de planejamento para confirmar a estreia do atacante.
Em 2020, o clube fará contratações, porém de forma pontual e cirúrgica. Quem chegar terá condições de entrar no time titular ou brigar diretamente pela vaga.
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