Allianz Parque enfrenta forte crise e demite funcionários

Desde que o Allianz Parque foi inaugurado, em novembro de 2014, a principal fonte de receita foram os shows e eventos no local. Nunca foi segredo que essa sempre foi a prioridade. Tanto que o Palmeiras teve que jogar diversas vezes fora de sua casa por conta da preparação ou desmontagens desses eventos.

Com o isolamento social e o cancelamento de aglomerações por conta do novo coronavírus, a arena foi acertada em cheio. José Carreras (dia 1º) e s norte-americana Billie Eilish (dia 30) fariam apresentações na arena alviverde. Com a propagação da doença, tudo foi adiado.

Allianz Parque demitiu 15% do quadro de funcionários

Márcio Flores, diretor de marketing, admitiu que foi feito um esforço grande, mas a demissão de 15% do quadro de funcionários foi inevitável.

“Fizemos muitas contas. Tudo o que a gente não gostaria de fazer neste momento era demitir funcionário, corta na própria carne. Todo mundo que está lá dentro a gente gosta muito. São pessoas competentes e estavam fazendo a empresa voar”, disse.

“Não pode ter aglomeração de pessoas hoje. Fomos os primeiros a sentir, a gente vive disso [eventos]. Foi um impacto muito forte”, reforçou.

Mesmo diante da catástrofe, Flores projeta futuro positivo.

“Arrisco dizer que seria nosso melhor ano. Mas não será um ano perdido. As previsões ainda são boas. Os eventos não foram cancelados, foram adiados. A esperança é que no segundo semestre as coisas voltem. Foi um modo emergência para conseguir sobreviver diante dessa tempestade e voltar com tudo depois”, finalizou.

Para evitar problemas com o gramado, a arena implantou a grama artificial em fevereiro. O mesmo piso está sendo implantado em um dos campos da Academia de Futebol para que os atletas se acostumem com a novidade.