O Nacional do Uruguai acionou a FIFA cobrando o Palmeiras sobre o pagamento de 7,5% dos direitos federativos do lateral Matías Viña, combinados em cláusula contratual.
A cláusula específica aponta para a negociação caso Viña jogasse 33 partidas com a camisa palmeirense. A diretoria já havia avisado os uruguaios da compra, mas de forma parcelada para não corromper o fluxo de caixa.
Antes de aceitar a proposta, o Nacional foi à FIFA e entrou com ação administrativa. André Sica, advogado palmeirense, explicou a situação de momento e tranquilizou o torcedor. No momento, o pagamento ficará congelado até decisão da entidade máxima do futebol.
“A gente entende completamente o desespero do Nacional pelo pagamento, mas a gente entenderia muito melhor se eles tivessem entrado em contato e conversado com o Anderson (Barros), explicando a situação de extrema necessidade. O Nacional talvez tenha esquecido que o Palmeiras tem uma gestão profissional, sabemos onde estamos pisando. Como a escolha foi por usar a Fifa como meio de coerção de forma despreparada, o Nacional terá de esperar e entrar na fila de processos agora,” disse o profissional.
“Sobre a alegação de perder registros, a chance é zero. Isto nunca aconteceu no Palmeiras e não vai acontecer tão cedo,” informou.
Em 2020, o Palmeiras também recebeu reclamações do Nacional por parte do primeiro pagamento por Viña. O acordo foi fechado em três parcelas de 1,5 milhões de euros.
