O Palmeiras não teve grandes reforços na temporada. Apenas Danilo Barbosa foi confirmado, e mais ninguém. A preocupação, segundo o presidente Maurício Galiotte, é com a questão financeira. A pandemia do novo coronavírus ceifou parte importante da receita palmeirense e preservar o caixa foi a atitude tomada.
“Importante falar ao torcedor. Todos os times no mundo precisam de reforços, o Palmeiras não é diferente. O fato é que contratar não é tão simples. Precisamos de algumas avaliações. Primeiro temos de entender onde está a carência. Depois desta análise, vemos se nas categorias de base temos jogadores para atender a demanda. Então vamos ao mercado e aí precisamos de muita responsabilidade. Vocês veem exemplos de vários clubes no Brasil que acabam fazendo coisas em termos de investimento e comprometem o clube por vários anos,” falou o presidente.
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Galiotte aproveitou para ressaltar que o momento de pandemia ainda exige cuidados.
“Precisamos de responsabilidade financeira, o gestor precisa ser responsável. Eu também sou torcedor, quero um time imbatível também. Mas temos de ter equilíbrio. O gestor é torcedor. O torcedor não necessariamente é gestor, ele quer ganhar. Nós também, mas temos de ter ponderação. Estamos ainda atravessando um momento delicado, de pandemia.”
O mandato de Galiotte termina em novembro. Ele pretende entregar o clube para o próximo presidente de maneira igual com o que pegou.
“O Allianz Parque está fechado, caíram Avanti e o número de sócios no clube, o que é natural pelas dificuldades. É um grupo ainda de qualidade, o mesmo que conquistou títulos na temporada passada. Temos de pensar em melhorar, em algo mais. Em ter sempre um time melhor do que o de hoje. Seria muito simples, faltam seis meses para acabar meu mandato. Sair contratando seria irresponsável de minha parte, porque criaria um problema para o Palmeiras. A situação financeira é delicada,” disse.
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