Bom, hoje é dia de relembrarmos um dos maiores momentos da história do Palmeiras. Aliás, o que marcou a reconstrução do Alviverde Imponente. Nesse mesmo 02 de dezembro de 2015, o clube conquistava a 3ª taça da Copa do Brasil da sua história. E esse texto irá relembrar como foi.
A trajetória começou no jogo contra o Vitória da Conquista, da Bahia, pela 1ª fase. Na ocasião, a equipe goleou o adversário pelo placar de 4 x 1, garantindo a classificação em jogo único, já que dois gols de vantagem já era o critério para eliminar o jogo da volta.
Em seguida, tivemos o Sampaio Corrêa pela frente. De início, parecia que não seria difícil. Contudo, como o futebol nos prega surpresas, não foi tão tranquilo. Na ida, houve um empate por 1 x 1, fora de casa; no Allianz Parque, uma goleada por 5 x 1. Lembro que o visitante saiu na frente nesse jogo. E parecia que um vexame aconteceria. Mas não aconteceu.
Logo depois, Asa de Arapiraca no nosso caminho. Para quem viveu o trauma de 2002, onde o próprio Palmeiras caiu para o mesmo time, o medo bateu. O jogo inicial marcou o primeiro gol de Gabriel Jesus no profissional. Um momento que jamais será apagado. Já no segundo confronto, um empate amargo por 0 x 0 e com vaia da torcida.
Passado as fases mais “fáceis”, vieram as oitavas de final. Nosso adversário foi o Cruzeiro. E o Palmeiras foi perfeito em ambos os confrontos. Com vitória por 3 x 2 lá e 2 x 1 aqui, o Maior Campeão do Brasil avançou de fase. Vale lembrar que aqui o técnico era Marcelo Oliveira. No início, o professor era Oswaldo de Oliveira.
Nas quartas, tivemos o Internacional pela frente. Isto é, as pedreiras vieram no nosso caminho. Porém, o time gaúcho não teve força para interromper nosso sonho do título. No estádio do nosso adversário, obtivemos um ótimo empate de 1 x 1. Em São Paulo, com muita emoção, vitória por 3 x 2. Andrei Girotto foi o herói. Palmeiras sempre tem casos de atletas improváveis que aparecem na hora certa.
Em seguida, veio o Fluminense. No Rio de Janeiro, saímos derrotados por 2 x 1. Já diante da torcida, o Alviverde repetiu o placar. E no tão “desejado” momento dos pênaltis, Allione marcou na última cobrança, o que garantiu nossa ida à final.
E chegou o momento mais especial de todos, a decisão contra o Santos. Na Vila Belmiro, o time sofreu e muito. O Palmeiras perdeu por 1 x 0, mas a história poderia ter sido diferente por dois motivos: o primeiro foi um pênalti não marcado em cima de Lucas Barrios; o outro foi o gol perdido por Nilson. E deu certo. Na volta, ganhamos por 2 x 1. E mais uma vez, na terrível decisão por penalidades, Fernando Prass garantiu a taça. Que momento.
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