O Palmeiras venceu o São Paulo ontem no Allianz Parque pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2022, em jogo que começou às 20h, por 2 x 1. Entretanto, a partida foi para os pênaltis e o Verdão foi eliminado por 4 x 2, com Raphael Veiga e Wesley desperdiçando os pênaltis decisivos.
Antes de mais nada, não vale a pena falar de arbitragem, não é mais um tema quente, não é mais novidade, os erros cometidos a favor do São Paulo, se forem intencionais ou não, são erros que o torcedor já sabe que acontecem.
Além disso, não, não é culpa do VAR, na verdade ele vem ajudando a corrigir alguns desses erros gigantes, o problema é quem opera a ferramenta, suas intenções e os árbitros que não a utilizam corretamente.
Falando agora sobre o que ocorreu dentro de campo, o começo do Palmeiras fez exatamente o que Abel Ferreira instruiu nos primeiros minutos, inclusive corrigindo pontos que foram levantados antes do jogo. Começou em um bom ritmo, as principais peças estavam funcionando (como Veiga, Scarpa e Dudu, o trio jogando muita bola) e o Palmeiras também tinha o domínio no meio de campo.
Contudo, faltou um ponto essencial: a eficiência. O Palmeiras não conseguiu fazer mais gols quando o rival estava desnorteado e após o jogo ficar mais equilibrado, Gabriel Veron, que estava bem em campo, perdeu dois gols que não se pode perder, mesmo o goleiro tendo méritos.
A eliminação com certeza historicamente vai ficar na conta dele e de Veiga, que perdeu o pênalti logo antes do São Paulo diminuir, também de pênalti, e forçar as penalidades máximas.
Difícil dizer que se fosse Rony nos lances de Veron os gols sairiam, ou que outro batedor teria convertido os pênaltis que Veiga perdeu, é também inútil fazer essas suposições. Indiscutivelmente o Palmeiras jogou bem, jogou melhor que os últimos jogos e jogadores que não estavam tão bem também se superaram para fazer uma boa partida.
Individualmente, houveram alguns pontos positivos, como Weverton que defendeu um pênalti. Os dois principais nomes em campo foram Piquerez e Dudu, Piquerez além de marcar um gol fez muito em campo na criação de jogadas, e o camisa 7 realmente foi um líder em campo e muitas vezes ditou o ritmo.
O desempenho não foi suficiente, o Palmeiras “perdeu” um clássico que não poderia perder, mas ainda assim as coisas não estão ruins. Nem conseguem ser com a fase do Palmeiras, ainda vivo na Libertadores e no Brasileirão; que esses resultados ruins mostrem as falhas no planejamento, principalmente em relação ao elenco enxuto, já que mais uma vez seria determinante ter mais opções de melhor nível para dar gás na etapa final.
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