Presidente do clube assume culpa por resultados pífios em 2012.

Por Thiago Gomes

Atuação péssima no Paulistão e eliminação diante do Guarani, em Campinas. Na Copa do Brasil, sucesso: campeão, mas sem jogar um grande futebol e dependendo bastante das bolas de Marcos Assunção. Na Sulamericana, eliminação diante do Millonarios, na Colômbia, pelo elástico placar de 3 a 0. E, no Brasileiro, um sofrimento para tentar sair da zona da degola. O Palmeiras passou grande parte do campeonato sendo assombrado por esse fantasma. E o pior: o desempenho do time em clássicos foi horrível durante o ano.

Diante de todos esses aspectos, mais a habitual bagunça política, Arnaldo Tirone, presidente do clube, finalmente assumiu os erros e a culpa pela “grande fase” ruim que o time passa, desde o início de sua gestão.

“Nesse momento, eu daria uma nota bem baixa (para o mandato na presidência). Estamos em uma situação difícil. Mas é a torcida que tem que dar a nota, no fim do ano

ela vai dar. Estou fazendo minha parte e dando a cara para bater, estou à disposição do Palmeiras. Não é fácil ser presidente de um clube com tantos problemas. Não é qualquer um que vai entrar lá e acertar tudo. Mas eu assumo que sou o maior responsável pelo que está acontecendo”, disse.

Tirone ainda confirmou que não vai renunciar ao cargo. Sócios e torcedores estão se mobilizando para pedir afastamento, mas ele não deve aceitar. Novas eleições ocorrerão em janeiro e Tirone, muito provavelmente, não será reeleito.

“Por que iria renunciar? Não sou homem de renunciar e abandonar o barco. Não existe ninguém que vai chegar lá e salvar o Palmeiras. Temos é que trabalhar com tranquilidade. O torcedor e o Conselho têm que entender que esse mesmo time foi campeão da Copa do Brasil”, concluiu.

Para escapar do rebaixamento, o time precisa vencer o Internacional, em Porto Alegre, e torcer por outros resultados.