Meia palmeirense lamentou declarações de Carlos Miguel Aidar.
O presidente do São Paulo, em ato de extrema irresponsabilidade, comentou em entrevista que o Palmeiras se “apequenou” diante dos demais clubes. O meia Valdívia e o goleiro Fernando Prass não gostaram das declarações e defenderam as cores que vestem.
“No futebol você tem que tomar muito cuidado com as coisas que você fala, as coisas que você faz, as fotos que você tira nos lugares que frequenta. Qualquer coisa vira uma bomba. Uma palavra pode provocar briga entre torcidas, e a gente não quer isso. A gente briga dentro de campo, então tem de tomar cuidado,” disse o meia palmeirense.
Carlos Miguel Aidar disse que o Palmeiras precisaria “parar com o choro”. Em 2008, Valdívia fez os sãopaulinos chorarem de tristeza. Nas semifinais do Paulistão, a diretoria do rival forjou gás de pimenta nos vestiários e reclamou bastante. Na segunda etapa, Valdívia marcou o gol que eliminou os sãopaulinos e saiu “chorando” de campo.
Sobre uma nova comemoração, Valdívia foi enfático. “Ah, se eu fizer gol e a gente ganhar… Vou pensar (risos). Vejo depois,” disse.
Já Fernando Prass foi mais comedido e prevê problemas para o atual presidente do rival. “Ele (Aidar) assumiu há pouco tempo, de repente não está totalmente familiarizado com a repercussão. Vai ter uma noção muito boa nos próximos dias, o quanto isto mexe, fomenta fora de campo. Tomara que as coisas se acalmem, tudo transcorra na maior naturalidade, e não tenham acontecimentos mais graves. É uma situação chata, porque em vez de falarmos em jogo, conversamos sobre isto, e o foco dos times deveria ser futebol,” lamentou.
O presidente Paulo Nobre chamou os tricolores de “antiéticos” e “sorrateiros” após a saída de Alan Kardec.
