Presidente do Palmeiras confirma que não está obtendo êxito na “reconstrução” financeira do clube, bandeira de sua gestão.

A saída de Alan Kardec trouxe diversos problemas para o presidente Paulo Nobre e seus correligionários. Nobre criticou ferrenhamente Carlos Miguel Aidar por negociar com o atacante antes mesmo de sair do Alviverde.

Outro ponto bastante sensível foi a ameaça de torcedores de saírem do Avanti, programa de sócio-torcedor que alcançou números recordes rapidamente. O alcanço desses números foi o fato de Nobre ter profissionalizado o clube e ter dado esperança ao palmeirense, que depositou toda confiança no programa.

“O programa de sócio-torcedor é muito importante para a Sociedade Esportiva Palmeiras. De repente, se não estivéssemos perto de 40 mil no Avanti, mas 140 mil, nossa condição financeira seria outra e as possibilidades de investimento no elenco também. Cancelar o Avanti é atirar no próprio pé”, disse.

O presidente confirmou a dificuldade em fazer o clube girar contabilmente sem depender de terceiros. Entregar a administração sem dívidas para o próximo mandatário será algo “impossível” na visão de Nobre. “O Palmeiras está sem caixa. O superávit que falam é contábil e o clube deu prejuízo no ano passado mesmo com nossa política austera. Espero que, em 2014, contabilmente cheguemos a um quadro diferente, mas está muito difícil com os números praticados no futebol”, confirmou.