Presidente do Palmeiras fala sobre injeção de dinheiro pessoal no clube e tira responsabilidade de torcedor na questão administrativa.

O Palmeiras passa por uma fase bastante turbulenta. Na 16ª posição e somente um ponto na frente do Vitória, primeiro time na zona de rebaixamento, o clube tem eleições marcadas para o próximo sábado.

Paulo Nobre, atual presidente, será candidato à reeleição e terá apoio do ex-presidente Mustafá Contursi. Em entrevista para o jornal Lance!, Nobre fala sobre as críticas que vem recebendo do torcedor comum e também dos sócios do clube. “Torcedor não tem compromisso com a administração. Ele avalia se foi campeão ou não, se a bola entrou ou não,” disse.

“Eu lembro de um ano, era janeiro, e tinha acabado de ter eleições no Palmeiras. Quem assumiu falou que seria uma gestão pés no chão. Eu era adolescente, nunca tinha visto o time ser campeão…Nossa, eu ‘espraguejei’ a pessoa!,” acrescentou.

Além do péssimo desempenho em campo, o atual presidente comandou a injeção de quase R$ 150 milhões no financeiro do clube. À longo prazo, o Palmeiras terá que pagar de juros mais de R$ 60 milhões. Nobre considera um bom negócio. “Não acredito que as pessoas achem que foi um mau negócio. Se pegasse este valor em banco, pagaria o principal, mais uns R$ 380 milhões. Deste jeito, é o principal, mais R$ 60 milhões. Uma operação limpa, que todo conselheiro soube entender como foi positivo”, finalizou.

No sábado, Internacional e Palmeiras se enfrentam no Beira-Rio. Uma vitória palmeirense e um empate dos baianos tira qualquer risco de queda.

Paulo Nobre dá entrevista em coletiva, no Verdão.