Barrios abriria o placar no Serra Dourada, na quarta, mas o árbitro Leandro Vuaden invalidou o lance, por impedimento. ‘Muda o rumo do jogo’, lamenta o comandante

O Palmeiras poderia ter saído na frente do Goiás no Serra Dourada, não fosse o árbitro Leandro Vuaden anular um gol legal de Barrios, por impedimento. Depois da derrota para o Esmeraldino, o técnico Marcelo Oliveira evitou fazer críticas ao juiz, mas lamentou por considerar que o lance poderia mudar o rumo do jogo.

– Evito às vezes falar (da arbitragem), mas a gente sente. O Lucas (Barrios) entrou no vestiário com a sensação de que não estava impedido, que tinha saído de trás. Acho que isso não é uma tendência, não podemos levar por esse lado, é questão de melhor preparação. Existem erros, assim como erramos também, mas muda o rumo do jogo. Se saísse com um gol na frente seria diferente.

O Goiás, desesperado pelo resultado, abriria espaço – analisou o treinador.

Este não foi o único lance discutível do trio de arbitragem. Na primeira etapa, o lateral-direito Gimenez, do Goiás, colocou a mão na bola dentro do área, e nada foi marcado. No começo do segundo tempo, foi a vez de João Paulo, do Palmeiras, dar um carrinho e tocar a bola com a mão. Novamente, Vuaden mandou o jogo seguir.

– Podemos até lamentar (o erro do árbitro), mas não podemos justificar nossa atuação, que não foi regular. Apertou, criou oportunidades, pelo menos cinco ou seis, e não tivemos a frieza, o poder de decisão de botar a bola para dentro – completou.

Com o placar, o Verdão deixou o G4: é o sexto colocado no Nacional, a dois pontos do grupo que teria uma vaga na próxima Copa Libertadores. O time agora volta a campo no domingo, quando recebe o Corinthians, no Allianz Parque.

Fonte: Lancenet