Confronto realizado há três semanas ainda não foi esquecido pelo Verdão, que nutre sentimento de revanche para as finais da Copa do Brasil. Primeiro jogo é nesta quarta

Santos e Palmeiras se enfrentaram há três semanas na Vila Belmiro, mas o jogo do Campeonato Brasileiro vencido pelo Peixe ainda é lembrado no Verdão. Mais do que os 2 a 1 sofridos na Baixada, os jogadores nutrem um sentimento de revanche pelas provocações e o favoritismo dado ao adversário antes das duas finais da Copa do Brasil.

A polêmica comemoração de Ricardo Oliveira é o principal motivo para deixar os palmeirenses “mordidos” antes do reencontro. A careta do camisa 9 foi mais um capítulo da disputa entre ele e Fernando Prass, mas os jogadores do Verdão parecem ter comprado a briga com o camisa 1. Lucas Lima, que considerou o Verdão ainda sentido pela derrota no Paulistão, e Gustavo Henrique, acertado por uma cotovelada após provocar Cristaldo, foram outros coadjuvantes no tenso jogo do Brasileiro.

Agora, o confronto dará a um dos rivais o título, e consequentemente a vaga na Libertadores do ano que vem. O Peixe, que venceu o Verdão na final do Paulista e vivia ótima fase com Dorival Júnior, tem sido tratado como o favorito. Ser visto como azarão é mais um quesito para motivar os comandados de Marcelo Oliveira.

– Sabemos que o Santos é forte lá (na Vila Belmiro), mas queremos o título. Este grupo merece, é difícil montar um

elenco de 25 contratações e chegar em duas finais em um ano. É um elenco que trabalha forte, dedica-se ao máximo. É a última oportunidade de chegar à Libertadores e conquistar um título no ano. Só entra na história quem conquista algo, e queremos conquistar – resumiu Arouca, ex-volante do Santos.

Mudar a postura é algo necessário na Academia de Futebol, já que desde a classificação para a final o time não vence há quatro jogos – são dois empates e duas derrotas, todas pelo Nacional. Após quase um mês, a decisão finalmente chegou. E pelo clima que se criou nos últimos encontros com o Santos, não será nem um pouco tranquila.

Paulista – A principal polêmica no Paulistão foi o funk criado por Robinho nos vestiários do Allianz Parque na primeira final. Os jogadores do Verdão se incomodaram, Leandro Pereira respondeu, mas no fim o Peixe foi campeão. O jogo da Vila ainda marcou a expulsão de Dudu por empurrar o árbitro Guilherme Ceretta.

Brasileiro – Na vitória do Verdão no primeiro turno, Fernando Prass e Ricardo Oliveira se estranharam e reclamaram de agressões. No returno, o camisa 9 fez o gol e saiu fazendo careta – ele diz que não quis provocar o goleiro. Um pouco antes, o santista havia acertado a bola em Prass em um lance parado, mas disse ter sido sem querer. Prass “aceitou” sua versão.

Fonte: Lance!