Meia atuou em 57 partidas no ano pelo time pernambucano em 2015, mas foi titular em apenas 20 delas – Diego Souza era o dono da sua vaga no time rubro-negro

Anunciado na sexta-feira como reforço do Palmeiras, Régis atuou em quase 80% das partidas do Sport em 2015. Presente em 57 dos 72 jogos do Leão nessa temporada, o meia balançou as redes oito vezes e é tido como um atleta de grande potencial, apesar da irregularidade.

Aos 23 anos, Régis não teve tantas chances no time titular, pois disputava posição com Diego Souza, principal jogador do Sport e agora reforço do Fluminense. Ainda que reserva, o contratado fez até mais jogos do que Robinho, meia do Verdão que realizou 52 jogos em 2015.

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Régis realizou 57 jogos, sendo 20 como titular no Brasileiro, Copa do Nordeste, Campeonato Pernambucano e a Sul-Americana. Foram oito gols marcados por ele.

Régis realizou exames e assinou contrato de empréstimo por um ano até dezembro de 2016. Seu contrato com o Sport vence em 2019, e o Palmeiras teve de pagar aos pernambucanos para contratá-lo – o valor não foi revelado. Não haverá, portanto, jogadores envolvidos em uma troca com o Leão.

Confira abaixo uma análise de Daniel Leal, repórter do portal Superesportes, de Pernambuco, e setorista do Sport:

“Régis mostrou grande potencial, é habilidoso e foi importante para compor o elenco do Sport, mas a expectativa que se gerou nele acabou sendo frustrada. Ele chegou para ser o camisa 10, o clube pagou uma quantia alta para as suas finanças (R$ 2,5 milhões), mas ele nunca conseguiu ser o maestro, sofreu por muitos altos e baixos. É um jogador que varia muito inclusive durante a partida, com momentos de craque ao puro ostracismo.

Tem um potencial indiscutível, e vai bem jogando centralizado. Régis chegou a jogar aberto no esquema 4-2-3-1, mas nessa função não ia bem. Até por isso, era reserva – esta era a vaga de Diego Souza. Agora com a saída do Diego, imaginávasse que ele iria comandar o meio-campo, mas acabou surpreendendo e acertando com o Palmeiras.

Esta negociação talvez seja positiva para ele pelo ambiente novo, em um clube ainda maior. Ele é um jogador que arma bem no meio-campo, tem bom passe, mas ainda não vingou. Ele peca às vezes para cumprir sua função tática no meio-campo, o Eduardo Baptista (ex-técnico) brigava muito com ele por isso. Muitas vezes, compensou na técnica.”

Fonte: Lance!