Por Thiago Gomes
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O executivo de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, participou do programa Seleção SporTV na tarde desta terça-feira. Dentre vários assuntos, Mattos confirmou que trabalhar em São Paulo tem mais pressão do que em Minas Gerais. O executivo comandou o futebol do América-MG por oito anos e depois de transferiu para o Cruzeiro, onde foi bicampeão brasileiro.

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“A exposição, a cobrança, a dimensão das coisas que se fala, das coisas que se faz. Vinha pensando nisso ainda jovem em ter esse desafio monstruoso na minha carreira. Acho que estou lidando com isso da mesma forma que lidei quando cheguei no Cruzeiro, que também era um momento de dificuldade técnica, financeira,” disse.

“Não é só jogador que precisa ter garra. Dirigente precisa ter garra, ter vontade. Precisa se dedicar 24 horas e abrir mão de muitas situações, até de família. O presidente Paulo Nobre e seus vices fazem de tudo para blindar tudo, e a gente vai com muita vontade de acertar, claro,” adicionou.

Questionado sobre ser a grande ‘estrela’ do clube e comparado com Rodrigo Caetano, executivo do Flamengo, Mattos não considerou fama como algo a ser buscado.

“Ninguém, nem eu nem o Rodrigo, pedimos para ser estrela. Estrela são os jogadores, treinadores. Quando você vai destacar um, tem que ser o presidente do clube. Principalmente na hora da coisa boa, de levantar o troféu e tudo. O diretor executivo tem a sua relevância e com o passar do tempo aumenta mais. Ninguém quer ficar aparecendo na TV para fazer bonito para a torcida, porque eles (a torcida) cobram e cobram demais, muito,” disse.

Na próxima quinta-feira, o Palmeiras enfrenta o Nacional fora de casa e precisa vencer para continuar sonhando com a vaga na segunda fase da Copa Libertadores 2016.